Presidente da RTP: “O despedimento colectivo é o último recurso”

O presidente da RTP, Alberto da Ponte, não exclui a possibilidade de realizar um despedimento colectivo na estação pública mas apenas em “último recurso”. Primeiro pretende concluir o processo de rescisões amigáveis e aplicar outras formas de redução de custos.
Ana Torres Pereira 22 de Maio de 2013 às 18:50

“Não iremos considerar (o despedimento colectivo) sem avaliar outros cortes”, adiantou Alberto da Ponte, durante a conferência de imprensa, da apresentação dos resultados.

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O líder da estação pública adiantou que recebeu 240 propostas de rescisões amigáveis que a administração está a avaliar. “Tinhamos o número ambicioso dos 300, mas não foi possível”, recordou o gestor. O objectivo é que em meados de Junho sejam concluídas as conversações.

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“Nenhum gestor avança para um plano destes de ânimo leve”, referiu Alberto da Ponte, acrescentando que “não podemos ter trabalho sem que este seja produtivo e temos que exigir que todos os trabalhadores trabalhem. Não podemos ter trabalhadores que não sejam produtivos, não temos muitos, mas se existirem temos que corrigir”, adiantou.

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Quanto à possibilidade de vir a despedir um total de 600 trabalhadores, Alberto da Ponte excluiu esse número. “Não há nenhuma meta de 600 trabalhadores, nem poderia haver, essa meta vai sendo construída, com o Acordo Empresa (AE), com a redução de custos”.

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A RTP está neste momento a negociar o AE da RTP, com os trabalhadores, mas o presidente não quis detalhar qual o objectivo de ganhos com esta revisão.

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Actualmente, a RTP conta com 2025 trabalhdores.

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