Renascença: "É fundamental garantir que empresas de media possam funcionar"
Américo Aguiar falava aos jornalistas no final de uma audiência com o Presidente da República, numa tarde em que Marcelo Rebelo de Sousa ouviu também os presidentes da RTP, Impresa, Media Capital, Cofina e Lusa, no âmbito do impacto da pandemia de covid-19 no setor.
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"Não queremos que deixe de existir esta figura intermediária, fundamental entre os acontecimentos e o cidadão, que possam oferecer ao cidadão aquilo que é a leitura verdadeira, real dos acontecimentos", afirmou o presidente do grupo que detém a Rádio Renascença, a RFM, entre outros.
"Nós não podemos delegar essa função pura e simplesmente nos fenómenos mais modernos das redes sociais, com o perigo que isso tem das 'fake news' e companhia", alertou o presidente do Grupo Renascença Multimédia.
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"E por isso é fundamental garantirmos que as empresas de media possam funcionar", defendeu.
O presidente do Grupo Renascença Multimédia foi o último a ser recebido em audiência por Marcelo Rebelo de Sousa, de acordo com a agenda da Presidência.
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Para terça-feira, estão previstas audiências à Global Media Group (GMG) (que tem o DN, JN e TSF, entre outros), Público, Observador On Time, Trust in News (detém a revista Visão, entre outros), Sociedade Vicra Desportiva (A Bola) e Newsplex (jornais Sol e i).
Estas audiências acontecem depois de, na véspera do 25 de Abril, Marcelo Rebelo de Sousa ter recebido o Sindicato dos Jornalistas e associações representativas do setor, que traçaram o quadro do estado atual da crise da comunicação social, que se agravou na sequência do impacto da pandemia do novo coronavírus.
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No domingo, numa nota em que assinalou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, Marcelo Rebelo de Sousa renovou o apelo para que o Estado apoie a comunicação social, considerando que deve fazê-lo "de forma transparente e não discriminatória".
O chefe de Estado sublinhou que, "sem informação livre e plural, não há democracia".
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