Um "site"

Uma fonte para outras fontes

www.quicksprout.com é um "site" dinamizado por Neil Patel, criado com o objectivo de fornecer conselhos aos candidatos a empreendedores.

www.quicksprout.com é um "site" dinamizado por Neil Patel, criado com o objectivo de fornecer conselhos aos candidatos a empreendedores.

Quando alguém toma a decisão de se tornar empreendedor, geralmente uma das soluções para obter resposta às dúvidas que vão surgindo costuma ser o motor de busca Google. Acontece que, durante a pesquisa, acaba por ser bombardeado com informação que, em alguns casos, contradiz tudo quanto o candidato a empreendedor ouviu até então.

O quicksprout.com nasceu precisamente com o objectivo de eliminar esse problema. O "site" criou uma lista de 54 fontes de informação que podem ajudar o candidato a empreendedor a orientar-se. Criado por Neil Patel, co-fundador de duas empresas ligadas à Internet, a Crazy Eggs e a KISSMetrics, o quicksprout tem naturalmente muita informação sobre o mundo virtual. Por estes dias, o tema de abertura do "site" era um guia para empreendedores das 25 aplicações da Web 2.0 que podem ajudar a fazer crescer o negócio de um empreendedor.

Mas também ficam as constatações de que 60% dos pequenos negócios, ao fim de quatro anos, acabam por ser ruinosos ou fechar. Por isso, Patel dá conselhos para evitar que uma empresa entre nesta "lista negra" e também faz as vezes de "blogger", respondendo às dúvidas que assaltam os empreendedores.

Um livro

Em nome da integridade

“Desempenho elevado com elevada integridade” é um livro da autoria de BenW. Heineman Jr. publicado pela Actual Editora.

“Desempenho elevado com elevada integridade” é um livro da autoria de BenW. Heineman Jr. publicado pela Actual Editora.

"O capitalismo global tem de enfrentar com honestidade um problema fundamental de integridade: o desempenho elevado tem no seu núcleo forças fundamentais que, se não forem limitadas, derivam na corrupção empresarial", argumenta Ben W. Heineman Jr. no livro "Desempenho elevado com elevada integridade".

O autor, que foi director do departamento jurídico da General Electric, diz que o líder de uma empresa deve ser o o transmissor deste tipo de cultura. "A chave para conquistar um desempenho elevado com elevada integridade sustentável consiste em criar a cultura empresarial adequada liderada pelo CEO - os princípios partilhados (valores, políticas a atitudes) e as práticas partilhadas (normas, sistemas e processos) que influenciam a forma de pensar das pessoas e, consequentemente, como se comportam".

Para tal, sugere Heineman, as empresas devem instituir práticas disciplinares de negócios que tenham consequências reais. Parece pouco, mas valeria de muito.

Uma revista

Outra batalha perdida

"Os tentáculos do Estado" fazem a capa da "Exame" brasileira, que ensaia uma explicação para o fracasso da OPA lançada da CSN sobre a Cimpor.

"Os tentáculos do Estado" fazem a capa da "Exame" brasileira, que ensaia uma explicação para o fracasso da OPA lançada da CSN sobre a Cimpor.

Outra batalha perdida. Este foi o título que a "Exame" brasileira escolheu para classificar a tentativa fracassada da CSN para controlar a Cimpor. A revista diz que o ataque à cimenteira portuguesa "foi a quarta tentativa mal sucedida da empresa para ganhar relevância no exterior".

"O estilo pouco diplomático" de Benjamin Steinbruch, o presidente da CSN que a "Harvard Business Review" citou como um dos 100 melhores CEO do mundo, é uma das origens do problema. De acordo com a "Exame", "falta costura política" a Steinbruch, o que, no caso da Cimpor, se agravou porque "entrou na disputa de maneira ruidosa sem sequer ir a Portugal.". "Ele só se sentou com representantes da Cimpor depois de surpreendê-los publicamente" e essa "abordagem agressiva assustou os portugueses".

Mas o tema principal desta edição mostra que, afinal, não é só a língua que une portugueses e brasileiros. "Os tentáculos do Estado" é o título de capa. "Desde 2003, o tamanho da máquina [do Estado] cresceu em 120 000 funcionários. Seu custo aumentou 60%", escreve a revista. Um dos pontos da discórdia é, curiosamente, a Telebrás, uma empresa de telecomunições que o Estado quer agora relançar.