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Empreendedorismo sob investigação

A Criminal Investigation já tem um produto no mercado e vontade de se internacionalizar. Aguardam o prémio do IAPMEI para poderem atrair investidores.

17 de Março de 2011 às 10:48

A Criminal Investigation não é a primeira empresa de João Carreiro, nem vai ser a última. O conhecimento que adquiriu no "Startup Wekend" já ninguém lhe tira.

Projecto Criminal Investigation

Área de actividade Tecnologias de informação

Apoio recebido IAPMEI - desenvolvimento de um plano de negócio

João Carreiro, 27 anos, é fundador da Carreiro - Engenharia de Sistemas, tesoureiro na organização não governamental Inspiração Dinâmica e consultor na Geonautics International. Para o Startup Weekend, levou mais uma ideia de negócio: a Criminal Investigation. Objectivo: desenvolver soluções de investigação criminal para forças policiais. Soube do evento pela internet e não quis perder a oportunidade de participar. Dois ou três minutos antes de subir ao palco, decidiu dar voz à ideia que já existia há um ano na sua cabeça. Tinha chegado a hora de a transformar em negócio.

João Carreiro conheceu André Borges, outro promotor do projecto, através de um amigo. "Ele queria criar algo mais material na vida e eu precisava de ajuda no meu projecto. A partir daí foi um passo até trabalharmos juntos." Durante o fim-de-semana, contaram com a ajuda de mais dois participantes. O evento acabou por ser uma excelente oportunidade para conhecerem pessoas "empreendedoras e cheias de vontade de criar" algo novo. "No final, o cansaço era muito, mas as curtas horas de sono valeram a pena."

João Carreiro já tinha feito uma parceria com uma força policial para testar o produto A aceitação foi, segundo o promotor, "excelente". Trata-se de um sistema de transmissão áudio e vídeo através da internet, destinado apenas às forças policiais. Este equipamento pode ser aplicado dentro de uma viatura, por exemplo, e os agentes podem visualizá-lo onde quiserem.

Para o futuro, pretendem criar novas ferramentas de trabalho, aplicações informáticas ou equipamentos para utilizarem no terreno. Uma das ideias é criar um "software" para gestão da investigação, onde se possa reunir a informação toda relativa a um processo. "Desde pequeno, sempre gostei do tema dos polícias e ladrões. Muitas crianças deixam essa fase com a idade, comigo ficou". A esta paixão, juntou-se o gosto pela engenharia e a vontade de criar algo seu. O Startup deu o empurrão final. "Foi um prazer poder falar com pessoas que, noutras circunstâncias, seriam difíceis de contactar." E acrescenta: "Sei que não somos os únicos com o projecto em movimento e espero que a taxa de sucesso seja acima da média." Por enquanto, aguardam o apoio do IAPMEI na elaboração do plano de negócios. O investimento vai rondar meio milhão de euros e João Carreiro já começou a procurar investidores. Para que a empresa tenha sucesso, têm de pensá-la a uma escala internacional. "Precisamos de terminar o plano de negócios para atacar os investidores em força. Infelizmente, aguardamos o prémio do IAPMEI já há alguns meses". Para João Carreiro, o prémio não virá tarde. "Se não for usado neste projecto, será usado noutro. Esta não é a minha empresa, nem vai ser a última", conclui.

A Criminal Investigation não é a primeira empresa de João Carreiro, nem vai ser a última. O conhecimento que adquiriu no "Startup Wekend" já ninguém lhe tira.

Projecto Criminal Investigation

Área de actividade Tecnologias de informação

Apoio recebido IAPMEI - desenvolvimento de um plano de negócio

João Carreiro, 27 anos, é fundador da Carreiro - Engenharia de Sistemas, tesoureiro na organização não governamental Inspiração Dinâmica e consultor na Geonautics International. Para o Startup Weekend, levou mais uma ideia de negócio: a Criminal Investigation. Objectivo: desenvolver soluções de investigação criminal para forças policiais. Soube do evento pela internet e não quis perder a oportunidade de participar. Dois ou três minutos antes de subir ao palco, decidiu dar voz à ideia que já existia há um ano na sua cabeça. Tinha chegado a hora de a transformar em negócio.

João Carreiro conheceu André Borges, outro promotor do projecto, através de um amigo. "Ele queria criar algo mais material na vida e eu precisava de ajuda no meu projecto. A partir daí foi um passo até trabalharmos juntos." Durante o fim-de-semana, contaram com a ajuda de mais dois participantes. O evento acabou por ser uma excelente oportunidade para conhecerem pessoas "empreendedoras e cheias de vontade de criar" algo novo. "No final, o cansaço era muito, mas as curtas horas de sono valeram a pena."

João Carreiro já tinha feito uma parceria com uma força policial para testar o produto A aceitação foi, segundo o promotor, "excelente". Trata-se de um sistema de transmissão áudio e vídeo através da internet, destinado apenas às forças policiais. Este equipamento pode ser aplicado dentro de uma viatura, por exemplo, e os agentes podem visualizá-lo onde quiserem.

Para o futuro, pretendem criar novas ferramentas de trabalho, aplicações informáticas ou equipamentos para utilizarem no terreno. Uma das ideias é criar um "software" para gestão da investigação, onde se possa reunir a informação toda relativa a um processo. "Desde pequeno, sempre gostei do tema dos polícias e ladrões. Muitas crianças deixam essa fase com a idade, comigo ficou". A esta paixão, juntou-se o gosto pela engenharia e a vontade de criar algo seu. O Startup deu o empurrão final. "Foi um prazer poder falar com pessoas que, noutras circunstâncias, seriam difíceis de contactar." E acrescenta: "Sei que não somos os únicos com o projecto em movimento e espero que a taxa de sucesso seja acima da média." Por enquanto, aguardam o apoio do IAPMEI na elaboração do plano de negócios. O investimento vai rondar meio milhão de euros e João Carreiro já começou a procurar investidores. Para que a empresa tenha sucesso, têm de pensá-la a uma escala internacional. "Precisamos de terminar o plano de negócios para atacar os investidores em força. Infelizmente, aguardamos o prémio do IAPMEI já há alguns meses". Para João Carreiro, o prémio não virá tarde. "Se não for usado neste projecto, será usado noutro. Esta não é a minha empresa, nem vai ser a última", conclui.

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