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Stab Vida - Continuar a investigar

Através do conhecimento do ADN, a empresa desenvolve ferramentas para diagnóstico e terapia

26 de Abril de 2012 às 12:09

Empresa Stab Vida

Fundadores Orfeu Flores, Daniela Leão e Sofia Goes

Ano de criação 2001

Área Genética, diagnóstico molecular e Alzheimer

Stab Vida | Orfeu Flores criou em 2011 a empresa a partir de uma invenção universitária.

Orfeu Flores, Daniela Leão e Sofia Goes estão na origem, em 2011, da Stab Vida que nasceu para permitir a comercialização de uma invenção universitária.

Não trabalha para o Serviço Nacional de Saúde, garantindo Orfeu Flores que se perspectivam "negócios futuros com a indústria farmacêutica que, até ao momento, nunca foi nossa cliente". Mas o presidente da companhia garante que a carteira de clientes tem vindo a aumentar, o que leva a subidas na facturação e na exportação.

E continuam os investimentos nomeadamente em investigação e desenvolvimento.

O que faz a Stab Vida? A empresa está ligada a produtos e serviços em genética, nomeadamente sequenciação de ADN, oligomeros, anticorpos monoclonais, testes genéticos e genomica. Além disso, faz investigação em diagnóstico molecular, com o desenvolvimento de um biochip para despiste da doença de Lyme e faz, também, investigação em terapia da doença de Alzheimer, tendo participado na invenção e teste de imunonanopartículas para ensaios in-vitro com vista à cura desta doença. Muito trabalho, mas como referiu Orfeu Flores, a Stab Vida continua a investir em investigação e desenvolvimento em cerca de 20% do volume de negócios.

Orfeu Flores assume que a concorrência nesta área da biotecnologia é forte, em particular vindo dos Estados Unidos da América, da Ásia e de outros países europeus.

"Em Portugal, o sector 'biotech' tem sido demasiado dependente de capitais de risco públicas e do programa QREN (Quadro de Referência Nacional)", explica o mesmo responsável, lamentando que essas capitais de risco "não têm tido sucesso nos seus investimentos, o que inibe um efeito de 'entusiasmo multiplicador'".

Apesar de existirem "muito bons" laboratórios nas universidades e institutos. E, por isso, deles "poderão continuar a surgir boas tecnologias e boas oportunidades para as 'start-up' portuguesas fazerem desenvolvimento, validação e comercialização", conclui Orfeu Flores.

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