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Ao minutoAtualizado há 14 min11h21

Empresas militares impulsionam ganhos na Europa. Juros franceses aliviam em pleno "Bloquons Tout"

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta quinta-feira.

Empresas militares impulsionam ganhos na Europa.
Empresas militares impulsionam ganhos na Europa. Hannibal Hanschke / AP
10:19
há 15 min.11h20

Aumento previsto das reservas de petróleo é "insustentável"

A Agência Internacional de Energia (AIE) considera que o aumento previsto das reservas de petróleo "é insustentável" depois de a produção ter atingido um máximo em agosto e de a OPEP ter decidido um novo aumento para outubro. 

No relatório mensal sobre o mercado publicado esta quinta-feira, a AIE estima que, no segundo semestre, as reservas mundiais crescerão em média 2,5 milhões de barris por dia, devido ao facto de a oferta estar a superar largamente a procura.

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10h30

Ações da Teixeira Duarte disparam quase 18% após notícia do regresso ao PSI

As ações da construtora Teixeira Duarte somam e seguem na manhã desta quinta-feira. Depois do arranque da sessão, no qual em poucos minutos as ações já negociavam 12% acima do valor de fecho de quarta-feira, pelas 10:23 horas os títulos da empresa mantinham-se na mira dos investidores, valorizando 17,70% para os 0,532 euros.

, o gestor Manuel Maria Teixeira Duarte diz que “estar entre as 16 maiores e mais líquidas empresas cotadas em Portugal é, sem dúvida, nova atratividade para o grupo Teixeira Duarte junto dos mercados e uma motivação adicional para continuarmos a inovar, a criar valor para os nossos acionistas e a contribuir para a construção de um mundo melhor." Leia mais .

10h18

Europa negoceia com ganhos em dia de decisão do BCE. BAE Systems pula 3%

Os principais índices europeus negoceiam com ganhos esta manhã, com os setores da energia e da defesa a impulsionarem os ganhos dos mercados bolsistas do Velho Continente.

O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – avança 0,21%, para os 553,44 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX negoceia inalterado, o espanhol IBEX 35 soma 0,27%, o italiano FTSEMIB valoriza 0,58%, o francês CAC-40 sobe 0,50%, o neerlandês AEX ganha 0,07% e o britânico FTSE 100 avança 0,46%.

Os ganhos do principal índice têm sido moderados até agora neste mês, ao contrário do congénere dos EUA, o S&P 500 – que tem batido sucessivos recordes -, dada a e a incerteza económica gerada pelas tarifas do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Espera-se que os “traders” não façam grandes apostas antes da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), conhecida esta quinta-feira, e da divulgação de dados importantes sobre a inflação do lado de lá do Atlântico.

Embora , a declaração da presidente Christine Lagarde será analisada de perto, numa tentativa de os investidores perceberem quais as perspetivas de uma maior flexibilização da política monetária daqui para a frente. Ainda assim, os dados dos EUA podem ser um catalisador mais importante para os mercados, já que poderão vir a influenciar uma maior agressividade no corte de juros esperado para este mês por parte da Fed.

Entre os setores, o turismo (+0,73%) segue a liderar os ganhos, seguido da construção (+0,68%). Por outro lado, o setor automóvel regista as maiores perdas (-0,51%).

Entre os movimentos do mercado, a BP (+0,90%) e a Shell (+0,51%) registam avanços, beneficiando do recente aumento no preço do crude nos mercados internacionais. Já a BAE Systems segue com um dos melhores desempenhos esta manhã e sobe mais de 3%, depois de a empresa de defesa ter anunciado que planeia acelerar a construção naval para satisfazer a procura. Nesta linha, também a empresa de defesa Leonardo negoceia com uma valorização de 1,45%.

09h47

Juros franceses voltam a aliviar e ganham terreno face aos italianos

“yield” das dívidas soberanas europeias negoceia esta quinta-feira com variações ligeiras, num dia em que os investidores continuam atentos ao desenrolar da e à resposta dos mercados à

A taxa de juro francesa a dez anos desce 1,3 pontos-base para 3,446%, afastando-se da italiana, que cede 0,2 pontos para 3,460%. Durante a semana, os , refletindo as tensões políticas no país, mas hoje voltam a negociar ligeiramente abaixo.

Na Alemanha, referência europeia, as “bunds” a dez anos sobem 0,9 pontos-base para 2,658%, enquanto em Espanha os juros recuam 0,3 pontos para 3,228%. Em Portugal, a rendibilidade da dívida a dez anos desce 0,2 pontos-base para 3,064%.

Já no Reino Unido, os juros das “gilts” a dez anos mantêm-se inalterados, em 4,631%.

09h31

Dólar avança ligeiramente antes de dados da inflação norte-americana

Libra e iene ganham força contra o dólar americano

O dólar está a subir ligeiramente esta quinta-feira, à espera dos dados da inflação norte-americana que poderão confirmar a dimensão do corte de juros pela Reserva Federal já na próxima semana. A esta hora, o Dollar Index Spot sobe 0,13% para 97,91 pontos, depois da inesperada queda do índice de preços na produção ter reforçado as apostas num alívio monetário.

Os mercados dão como certo um corte de 25 pontos-base na reunião de 16 e 17 de setembro, embora alguns investidores admitam uma hipótese residual de uma descida mais agressiva de 50 pontos-base. “O mercado já se posicionou para a Fed aliviar em setembro e potencialmente três vezes ainda este ano”, afirmou Rodrigo Catril, estratega cambial no National Australia Bank, em Sidney, citado pela agência Reuters.

No mercado cambial, o euro desce 0,02% para 1,1693 dólares, enquanto o iene perde terreno, com o dólar a valorizar 0,22% para 147,79 ienes. A libra recua 0,11% para 1,3514 dólares e o dólar avança 0,01% contra o franco suíço para 0,7993 francos.

08h53

Ouro recua ligeiramente antes de dados da inflação nos EUA

Ouro.

O ouro derrapa esta quinta-feira, mas mantém-se próximo dos máximos históricos alcançados esta semana, com os investidores a aguardarem os novos dados da inflação norte-americana. O metal precioso perde 0,44% para 3.624,70 dólares por onça. Já a prata avança 0,62% para 41,44 dólares, enquanto a platina cai 0,85% para 1.381,91 dólares.

O ouro chegou a desvalorizar até 0,5% para 3.623 dólares por onça, corrigindo parte dos ganhos recentes impulsionados pela inesperada descida dos preços na produção, que reforçou as apostas de cortes de juros pela Reserva Federal já na reunião de 16 e 17 de setembro.

“O atual 'rally' do ouro é claramente poderoso, mas os sinais de fadiga são cada vez mais visíveis”, afirmou Priyanka Sachdeva, analista da Phillip Nova Pte, à Bloomberg. A especialista lembra que a procura estrutural por parte dos bancos centrais, as tensões geopolíticas e os riscos inflacionistas continuam a sustentar o metal, apesar de movimentos técnicos de correção no curto prazo.

O ouro está a consolidar ganhos depois de ter atingido um máximo histórico de 3.673,95 dólares na terça-feira. Os investidores olham agora para os números do Índice de Preços ao Consumidor, que deverão indicar uma subida de 0,3% em agosto, acima do aumento de 0,2% registado em julho.

“Apesar da tendência de fundo continuar positiva, um relatório de inflação mais forte pode reforçar o dólar e pressionar o ouro no curto prazo”, explicou Ilya Spivak, responsável de análise macro global da Tastylive, à Reuters.

Ainda assim, as expectativas de cortes de juros pela Fed permanecem firmes. O mercado dá como certo um alívio de 25 pontos-base já na próxima semana, com alguns investidores a admitirem até a possibilidade de uma redução de 50 pontos-base.

08h37

Petróleo recua ligeiramente entre receios de excesso de oferta e tensões geopolíticas

petroleo combustiveis

Esta quinta-feira, o petróleo está em ligeira queda, interrompendo a recuperação das últimas sessões, pressionado por sinais de abrandamento da procura nos Estados Unidos e receios de excesso de oferta. A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), a referência americana, recua 0,20% para 63,54 dólares, enquanto o Brent, referência europeia, perde 0,12% para 67,41 dólares por barril.

Os preços cedem após três dias consecutivos de ganhos, penalizados pelo aumento inesperado das reservas norte-americanas de crude e gasolina, que reforçou as preocupações com o abrandamento económico. O e a descida dos preços na produção apontam também para uma procura menos robusta, fatores que pressionam o consumo de energia.

“Os preços do petróleo estão a ser pressionados por tomadas de lucro após a recuperação recente e pelo aumento das reservas nos EUA, que agravam os receios de excesso de oferta depois do fim da época de maior consumo no verão”, afirmou Tony Sycamore, analista de mercado da IG, citado pela Reuters.

Ainda assim, os receios geopolíticos continuam a sustentar o mercado. Os investidores acompanham de perto os mais recentes comentários de Donald Trump sobre a Rússia, após a , que levou a uma reação imediata das defesas aéreas de Varsóvia e da NATO. O presidente norte-americano admitiu junto de responsáveis da União Europeia estar , principais compradores de petróleo russo, para aumentar a pressão sobre Moscovo, mas apenas se os parceiros europeus seguirem a mesma linha.

“As posições ocidentais em relação à Rússia estão a endurecer e podemos ser surpreendidos por movimentos imprevisíveis”, alertou Mukesh Sahdev, responsável de mercados de matérias-primas na Rystad Energy, à Bloomberg.

No entanto, o enquadramento de fundo mantém-se mais negativo. De acordo com o banco Citi, o mercado está “numa luta entre fundamentais cada vez mais baixistas e riscos geopolíticos crescentes”, prevendo que o Brent recue para valores na casa dos 60 dólares até final do ano e em 2026.

07h59

Ásia fecha com maioria de ganhos. Softbank Group pulou 10%

Os índices asiáticos fecharam a sessão em terreno dividido, com o Japão, a Coreia do Sul e a China continental a subirem, enquanto a Austrália e Hong Kong cederam. O índice MSCI Ásia-Pacífico manteve-se inalterado após cinco dias consecutivos de ganhos. Pela região, as ações tecnológicas voltaram a impulsionar a maioria dos índices, à medida que a esperança de cortes de juros por parte da Fed tem vindo a alimentar valorizações para os ativos de risco a nível global. Os futuros europeus seguem inalterados.

Entre os principais índices chineses, o Shanghai Composite subiu 1,43%. Já o Hang Seng de Hong Kong cedeu 0,14%. Pelo Japão, o Nikkei valorizou 1,21% e o Topix subiu 0,23%. Já o sul-coreano Kospi manteve-se perto de máximos históricos, tendo fechado a sessão a avançar 0,60%.

As cotadas do setor tecnológico, incluindo a Taiwan Semiconductor Manufacturing (+1,22%), alimentaram ganhos para a região. O Softbank Group (+9,86%), liderou os ganhos atingindo um novo recorde, depois de a Arm Holdings, detida pelo grupo japonês, ter valorizado nas negociações de quarta-feira em Nova Iorque.

Na China, as cotadas do setor farmacêutico, como a Fosun (-0,86%), a CSPC Pharmaceutical Group (-7,40%) e a Sichuan Kelun Pharmaceutical (-2,22%), caíram após um relatório citado pela Bloomberg ter mostrado que a Administração Trump tem vindo a discutir restrições significativas aos medicamentos provenientes do país asiático.

Pela Coreia do Sul, a Samsung (+0,55%) e a SK Hynix (+1,81%) impulsionaram o principal índice do país. O Kospi já subiu mais de 38% até agora este ano.

Dados económicos vindos dos EUA acalmaram as preocupações de que a inflação elevada criaria um desafio para os decisores de política monetária no país. “Os investidores estão agora a ponderar até que ponto os dados sobre o emprego em agosto, as revisões de referência e o PPI devem impulsionar uma conversa sobre um corte de 50 pontos base na próxima semana”, disseram à Bloomberg Ian Lyngen e Vail Hartman, da BMO Capital Markets. “Continuamos a defender um corte de 25 pontos-base. Para que um corte de meio ponto seja uma possibilidade real, o movimento do IPC subjacente de amanhã terá de ser abaixo do esperado”, acrescentaram os especialistas.

E ainda no plano da política monetária, esta quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) Noutros locais, o Presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, comprometeram-se a retomar as negociações comerciais, de acordo com a Bloomberg, após semanas de disputas entre Washington e Nova Deli sobre tarifas e compras de petróleo russo.

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