Amazon tira Kindle da China, mas mantém outros negócios
A Amazon vai deixar de fornecer os Kindle aos retalhistas na China a partir de hoje e fechar, no próximo ano, a loja dedicada ao seu leitor de livros digitais, naquela que figura como a mais recente retirada de um negócio por parte de uma firma norte-americana do restritivo mercado chinês.
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A decisão, anunciada esta quinta-feira pelo gigante tecnológico através da sua conta oficial no WeChat, a rede social mais popular da China, foi justificada como sendo o resultado de um ajustamento no foco da estratégia, não beliscando outras operações que a Amazon tem no país.
Já a livraria do Kindle na China vai deixar de vender e-books a partir de 30 de junho do próximo ano, embora os clientes continuem a ser capazes de descarregar e de adquirir livros por um período de um ano a contar dessa data. Já a aplicação do Kindle vai ser removida das lojas de app da China em 2024.
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A empresa garantiu que o fecho do negócio do Kindle na China nada tem que ver com pressão por parte do Governo de Pequim ou censura.
"Continuamos comprometidos com os nossos clientes na China. Como uma empresa global, avaliamos periodicamente a nossa oferta, independentemente de onde operamos", afirmou um porta-voz da Amazon, numa declaração escrita, de acordo com a agência Reuters.
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