Americana Intapp instala "hub" para a Europa no Parque das Nações

O centro de Investigação e Desenvolvimento (I&D) lisboeta tem já 10 profissionais no ativo e está a recrutar mais 15 para funções adicionais. O CEO da AICEP diz que o projeto reflete "a confiança em Portugal e exemplifica o tipo de projetos que" a agência quer atrair.
Bárbara Cardoso 12 de Fevereiro de 2025 às 15:29

A norte-americana Intapp acaba de inaugurar um escritório no Parque das Nações, em Lisboa. A empresa, que se diz líder global de soluções baseadas em inteligência artificial (IA) para profissionais de consultoria, mercados de capitais e escritórios de advogados, conta já com uma dezena de trabalhadores no ativo e está à procura de mais quinze para se juntarem à equipa. 

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O novo centro de Investigação e Desenvolvimento (I&D) servirá como um "hub" para a Europa Ocidental e vai ajudar outras empresas a desenvolverem soluções verticais em IA.

A Intapp, que entrou em bolsa em há cerca de quatro anos, vai ainda oferecer um programa de estágios neste ano destinado a estudantes portugueses de engenharia e ciência da computação. 

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Este é o tipo de projetos que a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) quer atrair para cá. Quem o diz é o CEO, Ricardo Arroja: "Este novo empreendimento reflete a confiança em Portugal e exemplifica o tipo de projetos que a AICEP pretende atrair — empreendimentos que acrescentem valor à nossa economia e alavanquem a qualidade excecional do talento local".

 

Já a CPO (Chief People and Places Officer) da Intapp, Michele Murgel, garante que a primeira prioridade da norte-americana por cá passa por "definir uma equipa de classe mundial" para "desenvolver novas soluções que tragam o poder da automação e da inteligência para as empresas de serviços profissionais e financeiros". A responsável destaca ainda a escolha de Lisboa pelo seu "ecossistema tecnológico".

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A Intapp nasceu em 2000 e conta hoje com 1.200 trabalhadores espalhados entre a América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico. Esta quarta-feira, o grupo reviu em alta a previsão de receitas anual de 498,5 milhões de dólares para 502,5 milhões. No exercício fiscal de 2024, terminado a 30 de junho, a empresa faturou 430,5 milhões de dólares, mais 23% do que no ano anterior.

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