Caso dos iPod: Eliminação de músicas pela Apple foi intencional

“Candy” era o nome de código do projecto que estava a trabalhar na funcionalidade que acabou por ditar a presença da Apple no banco dos réus.
Steve Jobs a apresentar o iPod Nano a 7 de Setembro de 2005, em São Francisco.
Bloomberg
Wilson Ledo 15 de Dezembro de 2014 às 14:26

A Apple apagou intencionalmente as músicas de iPod que não tivessem sido descarregadas através do serviço iTunes. O cenário foi confirmado por um ex-funcionário da tecnológica, Rod Schultz, durante uma sessão do julgamento que está a avaliar este caso.

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"Candy" era o nome de código do projecto que estava a trabalhar na funcionalidade. A meta seria bloquear "100% dos utilizadores não oriundos do iTunes", explica o The Wall Street Journal, citando a testemunha.

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O projecto visava proteger os direitos de autor digitais, tendo depois caminhado no sentido de garantir o "domínio de mercado" para o iPod, explicou Shultz.

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A acusação tentou ainda apresentar um trabalho académico escrito por Schultz sobre esta "guerra secreta" da Apple. O documento não foi aceite pelo tribunal californiano como prova.

 

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Anteriormente, a empresa liderada por Tim Cook já tinha informado a decisão de bloquear músicas não descarregadas do iTunes era uma medida de segurança.

 

A Apple poderá ter de pagar uma coima de cerca de mil milhões de dólares por este caso.

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