Imagens secretas dos Jogos Olímpicos chegam ao Youtube
"Estamos muito decepcionados com a infiltração e não descartamos a hipótese de colocarmos uma acção legal contra a televisão", disse à EFE Wang Hui, porta-voz do BOCOG.
Milhares de pessoas trabalhavam há três anos no evento e guardavam com secretismo tudo o que se relacionava com o espectáculo, tendo mesmo de assinar contratos de confidencialidade. A porta-voz do Comité Olímpico Internacional (COI), Giselle Davis, diz entender a curiosidade dos media, mas apela "a todos os esforços para que se mantenham em segredo" os pormenores do evento. Até porque foi num ápice que as imagens passaram a constar do portal de vídeos YouTube.
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Já fora de circulação, no "link" onde estava disponível, surge o aviso de que o vídeo não está activo por "reclamação da propriedade intelectual de uma terceira parte". China permite acesso à Net
A par da polémica, a China rectificou a decisão de bloquear o acesso dos jornalistas à Internet. O acordo foi alcançado quinta-feira numa reunião entre o COI e o BOCOG. "O assunto ficou resolvido. Poderá usar-se a Internet como noutros Jogos Olímpicos", afirmou, em comunicado, a vice-presidente, Gunilla Lindberg.
Contudo, trata-se de uma liberalização parcial, uma vez que os "sites" considerados pelo Governo chinês como "delicados" continuam a estar restritos. A página da Amnistia Internacional é um exemplo.
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Apesar da cedência, esta liberdade será restrita ao mundo dos jornalistas. O resto do país continuará sujeito a uma censura rígida.
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