Nvidia reclama coroa. Recupera título de empresa mais valiosa
A Nvidia voltou a reclamar o título de empresa mais valiosa, superando a Microsoft. Assim, cinco meses depois da descida do primeiro lugar após a tomada de posse do presidente norte-americano, que iniciou uma nova guerra comercial com a China, a empresa liderada por Jensen Huang voltou ao lugar que sempre ambicionou.
A companhia cofundada por Huang atingiu uma capitalização de 3,45 biliões de dólares, superando os 3,44 biliões da Microsoft ao fecho do mercado. A empresa liderada por Satya Nadella e fundada por Bill Gates apresentou uma subida ligeira de 0,22% depois de anunciar um despedimento coletivo de 300 colaboradores, já após despedir cerca de seis mil trabalhadores no último mês.
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O arranque do ano não foi simpático para as tecnológicas, com as medidas de Donald Trump a afetar a ligação das empresas norte-americanas com a China e a respetiva produção. E isso foi refletido no mercado de ações, com as tecnológicas americanas a perderem terreno com as tarifas a ameaçarem os custos.
Contudo, os últimos meses foram de avanço. Desde abril que a Nvidia assistiu a uma valorização de 45%, sendo que em abril o avanço foi de 20%. Assim, no espaço de dois meses a firma ganhou um bilião de dólares em valor de mercado.
As ações da empresa de semicondutores encerraram as negociações de terça-feira em Wall Street a subir 3% para 141,40 dólares. A Nvidia tinha perdido a coroa de empresa mais valiosa a 24 de janeiro.
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O impulso da Nvidia tem sido alimentado pela febre dos "chips" de inteligência artificial, utilizados por várias empresas em centros de dados. Um dos exemplos mais concretos é que a OpenAI compra estes "chips" para desenvolver os seus produtos digitais, onde se inclui o ChatGPT. Também a Google, Amacon e Oracle procuram os "chips" da Nvidia para acelerar os avanços da IA.
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