Portugal enfrenta 15 países na corrida à gigafábrica de IA
A gigafábrica de Inteligência Artificial (IA) gerou um forte interesse por parte de muitas empresas, de muitos países da União Europeia. Portugal, que também se candidatou a receber esta unidade, irá, ao que tudo indica, enfrentar a concorrência de outros 15 Estados-Membros.
A Comissão Europeia recebeu “um total de 76 manifestações de interesse propondo a criação de gigafábricas de IA em 16 Estados-Membros, em 60 locais diferentes”. Estas propostas não vinculativas ao organismo europeu EuroHPC até ao dia 20 de junho, a data-limite.
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“O elevado número de propostas recebidas superou em muito as expectativas da Comissão” Europeia. “É um testemunho claro do grande impulso e interesse pela IA em toda a Europa, especialmente nas gigafábricas de IA”, refere, acrescentando que o convite oficial para a apresentação de propostas deverá ser enviado no final de 2025.
Entre estas manifestações de interesse está a apresentada por Portugal. A candidatura portuguesa tem por base um consórcio coordenado pelo Banco Português de Fomento (BPF), apoiado pelo Governo, contando com a participação de empresas como a Altice Portugal, Bial, Sonae, NOS, Nokia, Siemens, Defined.AI, Hovione, IMGA, Beyond Vision, Visabeira e Fugro.
O consórcio nacional, que conta ainda com o CEiiA, o Instituto Superior Técnico, a Universidade do Porto e o Center for Responsable AI, prevê que a construção da gigafábrica arranque em Sines, em 2027. O investimento estimado é de quatro mil milhões de euros.
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Nas projeções reveladas pelo BPF, avançadas pelo Diário de Notícias, esta infraestrutura de supercomputação deverá gerar receitas de 1,6 mil milhões de euros, atingindo lucros de 210 milhões em 2030. O impacto nas exportações ascende a mil milhões de euros.
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