Receitas da Alibaba penalizadas pela desaceleração da economia chinesa
Nos resultados do primeiro trimestre do ano fiscal de 2016, divulgados esta quarta-feira, 12 de Agosto, a Alibaba apresentou um aumento de receitas na ordem dos 28%, para um total de 20,2 mil milhões de yuans, cerca de 2,9 mil milhões de euros. Estes números ficaram porém abaixo das expectativas dos analistas, escreve a Bloomberg, uma vez que a média de crescimento dos 12 trimestres anteriores foi de 56%.
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Já os lucros ascenderam a 9,49 mil milhões de yuans (1,36 mil milhões de euros), o que correspondeu a um aumento de 30% face ao período homólogo do ano anterior.
A diminuição do ritmo de crescimento das receitas deve-se à saturação do mercado de e-commerce no mercado chinês, diz a agência, e à estratégia da empresa de se focar em serviços destinados a smartphones e tablets, que geram menos receitas de publicidade comparativamente a servidos destinados a computadores.
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"As compras online nas maiores cidades chinesas já atingiram o ponto de saturação", diz Li Muzhi, analista da Arete Research Service em Hong Kong, citada pela Bloomberg, acrescentando que a empresa "precisa de investir em novas áreas para procurar novas vias de crescimento".
A confiança dos investidores foi "abalada" escreve a Bloomberg, tendo a empresa chegado a recuar 7,2% para 71,79 dólares em Nova Iorque.
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Apesar de os resultados ficarem aquém do esperado, isto não afectou os desejos de expansão do "chairman" Jack Ma (na foto), escreve a Bloomberg, recordando o investimento de 28,3 mil milhões de yuans (4,1 mil milhões de euros) na Suning Commerce Group anunciado esta segunda-feira.
Segundo a agência, Ma está a tentar diversificar o negócio da Alibaba ao mesmo tempo que investe nos 594 milhões de chineses que acedem à internet através de smartphones e tablets.
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A estratégia de expansão da Alibaba inclui as áreas de entretenimento, saúde e serviços de localização.
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