Spotify fatura 4,27 mil milhões de euros e mostra-se otimista para o resto do ano
O aumento de preços das subscrições e os cortes na força laboral já se fazem sentir nas contas do Spotify. A gigante do streaming de música encerrou o terceiro trimestre com uma subida na faturação de 7% para 4,27 mil milhões de euros e viu as subscrições aumentarem 12% para 281 milhões de utilizadores pagos - um número que fica em linha com as expectativas dos analistas.
No entanto, o que está realmente a animar os investidores são as projeções para o resto do ano. O Spotify antecipa um crescimento robusto nos utilizadores, o que, aliado às mais recentes decisões de aumentar preços e cortar custos, deve fazer com que a empresa feche o último trimestre do ano com lucros operacionais de 620 milhões de euros - um valor que fica ligeiramente acima das expectativas dos analistas, que apontavam para 618,6 milhões.
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As receitas na reta final do ano devem mesmo chegar aos 4,5 mil milhões e os utilizadores ativos devem ascender aos 745 milhões. Já o número de subscrições deve crescer em oito milhões e atingir os 289 milhões - um número que, mesmo a subir, fica abaixo dos 290,9 milhões antecipados pelo mercado. No "pre-market", as ações do Spotify aceleram quase 5%, tendo chegado a disparar 8%.
Estes são os primeiros resultados desde que a empresa sueca anunciou que o seu fundador Daniel Ek iria abandonar o cargo de CEO. A gigante do streaming quer adotar uma nova estrutura, que envolve mais do que um diretor executivo, ao mesmo tempo que tenta manter o seu domínio no setor. O concorrente mais próximo do Spotify é, neste momento, a Apple Music, que conta apenas com cerca de 90 milhões de subscritores.
No entanto, a concorrência no mercado tem crescido nos últimos tempos, com a chegada do YouTube Music e da Amazon Music Prime. O Spotify tem ainda enfrentado oposição por parte de uma série de artistas, que advogam por pagamentos mais elevados e que tem tido reflexo nas margens da empresa.
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