Na maior parte dos casos, o que parece à primeira não é verdadeiramente a verdade. Importa ir mais fundo. E é fundamental um bom suporte teórico antes de qualquer implementação prática.
A liberdade de ação é a fonte de criação de valor social. Só em mercados com funcionamento livre se geram os incentivos fundamentais à inovação. Dando asas à capacidade de criação e de descoberta de oportunidades dos verdadeiros empreendedores.
Muitos continuam a advogar o mesmo modelo. Despesas. Défice. Dívidas. E o resultado de muito menos que nada. Por isso, às vezes, é difícil não perder a esperança. E aí resta-nos aprender com o menino poeta do Mia Couto. Doí-me a vida, Doutor, dizia ao seu médico.
A ação governamental deve ter propósitos e metas. E o Orçamento do Estado um meio fundamental para os alcançar. E permite que se discutam assuntos da maior relevância.
O país precisa de liberdade económica. De competição e concorrência. De exportações. De consensos constitucionais. De simplificação fiscal. De atração do investimento estrangeiro.
O debate interno está reduzido a generalidades. Às demagogias do facilitismo. À superficialidade nas análises e propostas. À fulanização das polémicas. À defesa de benefícios particulares na mentira dos argumentos.
O Alibaba foi a maior IPO de sempre nos EUA. Mais de 20 biliões de dólares. Empresa chinesa. Criada há menos de 15 anos. O sucesso do empreendedorismo. E da globalização na internet.
Os gestores empresariais têm como objetivo fundamental a defesa do património dos acionistas. No respeito pelas leis e por todos os stakeholders. Por isso, uma suspeita de delapidação ilegítima da propriedade não pode levar à inação de quem a encontrou.
O crescimento sustenta-se no empreendedorismo inovador e competitivo. Em mercados abertos. Sem os artificialismos das utopias idiotas do impulso público. Sejam taxas de juro manipuladas. Facilidades monetárias. Ou subsídios mais ou menos encapotados.
Os interesses atuam sempre na gestão das perceções. Porque dá votos aos políticos. Cria a necessidade dos organismos. E gera benefícios para quem cavalga o orçamento do Estado.
Primeiro a alquimia do Tribunal Constitucional. Transmutado em câmara de pares do reino improvisada (como refere Rui Ramos).