Unicórnio Tekever compra Cocoon Experience para impulsionar experiência do utilizador

O mais recente unicórnio português finalizou a compra da Cocoon Experience, uma empresa de Lisboa que se foca na inovação na vertente do utilizador. A aquisição acontece depois de vários anos de colaboração entre as duas empresas, e evidencia a estratégia e compromisso da Tekever em desenvolver sistemas autónomos que têm o ser humano no centro, embora alimentados por Inteligência Artificial (IA) para os setores da defesa e segurança. 

"A entrada da Cocoon Experience no universo da Tekever confirma o nosso compromisso não só em criar os produtos e tecnologias mais inovadores, mas também em garantir que os nossos utilizadores permanecem no centro do processo de desenvolvimento", considera Ricardo Mendes, CEO da Tekever, citado em comunicado. 

"Depois de anos de uma relação muito próspera, damos um passo em frente nesta parceria em nome de um objetivo comum: ajudar os nossos clientes a transformarem-se para tirar realmente partido da taxa exponencial da evolução tecnológica", vinca o responsável. Já Anabela Fernandes, sócia-gerente da Cocoon Experience, assume que as duas empresas partilham "a mesma visão de como o design pode alavancar a sofisticação tecnológica". 

"Esta união representa uma excelente oportunidade para aplicarmos a nossa abordagem human-centric em contextos verdadeiramente impactantes e críticos, contribuindo para soluções que melhorem a segurança e a eficácia operacional a uma escala global", adianta a sócia-gerente da empresa que agora faz parte da Tekever. 

A equipa da Cocoon é composta por cientistas comportamentais, estrategas de design e especialistas em "user-experience", indo agora juntar-se à Tekever para ajudar a dimensionar e acelerar o desenvolvimento do produto e a crescente base de clientes. Esta integração vem reforçar que a tecnologia deve ser intuitiva, adaptável e desenvolvida em função das necessidades reais, especificamente na área da defesa.

No mesmo comunicado, a Tekever assegura que a decisão de colocar o utilizador no centro do processo de conceção melhorou a eficácia operacional, tendo permitido uma tomada de decisão mais rápida e maior adaptabilidade aos ambientes complexos e em tempo real.