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Europa vai "resolver" competitividade em IA nos próximos anos, diz CEO da Nvidia

O líder da Nvidia acredita que a Europa se vai destacar nos próximos anos, com a criação de centros de dados e gigafábricas. Tecnologia será criada por europeus para o mercado interno.

'A Europa está a apostar tudo o que tem na IA', afirma Huang.
"A Europa está a apostar tudo o que tem na IA", afirma Huang. Jeff Chiu / AP
12 de Junho de 2025 às 22:53

A Europa vai acelerar a competitividade em Inteligência Artificial (IA) nos próximos dois anos. Quem o diz é Jensen Huang, CEO e cofundador da Nvidia, na conferência VivaTech em Paris.

Numa altura em que se fala que o bloco europeu está a perder terreno para os Estados Unidos da América (EUA) e China, que se posicionaram na linha da frente do avanço tecnológico, o líder tecnológico afirma que a escassez de computação em IA "será resolvida brevemente".

Com perto de 20 centros de dados planeados e a serem construídos na Europa, com conclusão prevista para os próximos anos, Huang prevê que a capacidade europeia cresça 10 vezes mais em apenas dois anos. Só neste plano incluem-se cinco gigafábricas que vão utilizar os "chips" da Nvidia.

"A Europa está a apostar tudo o que tem na IA. A quantidade de infraestrutura de IA que está a ser construída aqui vai crescer numa grande ordem de magnitude nos próximos anos", disse Jensen Huang na conferência.

O fundador da Nvidia, uma das maiores fabricantes de "chips" da atualidade mundial, promoveu a construção de centros de dados e de tecnologia "na Europa, por empresas europeias para o mercado europeu".

O espaço europeu tem sido alvo de críticas por estar a perder terreno para os dois grandes blocos, nomeadamente por causa do excesso de regulação às suas empresas, com muitos a indicarem ser um travão ao desenvolvimento tecnológico da região.

Ainda assim, há empresas a escolher países europeus para colocarem as suas infraestruturas, nomeadamente centros de dados. Portugal tem sido um dos países escolhidos, com grande atenção para o centro em Sines, e também para a amarração dos cabos submarinos, onde o país se pode conectar a si próprio com outros continentes e pode conectar ainda a Europa.  

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