As novidades da Apple ecoaram com felicidade na China. Depois de vários modelos sem grandes novidades, o mercado chinês viu com entusiasmo a mudança de "design" e algumas novidades em relação à gama do novo iPhone 17, aumentando as vendas mensais de "smartphones" e levando a marca da maçã a ganhar quota de mercado. 

Os novos dados, divulgados pela Counterpoint, indicam que o iPhone representou, só no mês de outubro, um em cada quatro vendas de "smartphones" na China, significando um aumento de 37% face ao ano anterior, quando a gama 16 tinha sido apresentada.

As vendas globais destes aparelhos cresceram 8% na China, quando comparados com dados do período homólogo, impulsionadas fortemente pela Apple e pelas fabricantes nacionais, nomeadamente a Xiaomi, Huawei e Oppo. Os três modelos do iPhone 17 - normal, Pro e Pro Max - apresentam um aumento de vendas entre os 5% e os 9%, com a versão base a destacar-se, estando em linha com as vendas globais. 

Estes números levaram a que a Apple voltasse a subir num mercado que vinha a perder com a falta de novidades, e num momento em que a concorrência no segmento "premium" se intensificou. Agora, a Apple voltou a alcançar uma quota de mercado de 25% na China, sendo que a última vez que este valor foi registado foi em 2022, na altura do lançamento do iPhone 14.

Os novos modelos, no qual se inclui o iPhone Air,  representaram mais de 80% das vendas da Apple na China, e tudo indica que as vendas vão continuar a acelerar. "É provável que o crescimento seja maior, uma vez que o aumento do preço médio de venda vai impulsionar a receita bruta", destaca o analista Ivan Lam, da Counterpoint.

Ainda que a marca esteja rodeada de forte concorrência do mercado interno, tudo aponta que a Apple viva um trimestre recorde no fim do ano com o impulso deste lançamento.