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Sistemas operativos, aplicações e serviços… o que traz de novo a Apple aos seus dispositivos

Uma conferência, muitas novidades. A Apple apresentou novos softwares para os computadores, smartphones e tablets da marca, assim como novas ferramentas e serviços, como o Apple Music ou a aplicação News. Saiba tudo aqui.

Bloomberg
09 de Junho de 2015 às 21:30

A conferência anual de programadores da Apple (WWDC), que acontece de 9 a 12 de Junho em S. Francisco, tem feito correr notícias na internet, à medida que vão sendo apresentados novos serviços, programas e ferramentas. Se não é um ávido consumidor de tecnologia, talvez seja difícil estar a par de todas as novidades da marca, pelo que reunimos algumas das mais relevantes aqui.

Novos sistemas operativos para os dispositivos da Apple

Mac OS X El Capitan é o nome do novo sistema operativo da marca para os desktops (computadores de secretária) e portáteis da Apple. Este sistema promete melhorias ao nível da performance e da experiência do utilizador. Será mais rápido (1,4 vezes mais do que o sistema operativo anterior), conta o Tek, que adianta também que o browser (programa de acesso à internet) Safari irá permitir afixar sites abaixo da barra de pesquisa e identificar rapidamente os separadores que estão a emitir som e, se necessário, silenciá-los. Outra das mudanças é no Spotligth, o sistema de pesquisa interno, que, por exemplo, terá mais resultados integrados numa busca em linguagem natural, conta o TechCrunch.

Os smartphones e tablets da marca também não ficaram de fora, tendo sido apresentado o novo sistema operativo iOS 9 para iPhone e iPad. Uma das boas notícias é que se trata de um programa que tira maior partido da bateria dos dispositivos, prometendo a marca mais uma hora de vida útil do que a conseguida com o sistema iOS 8, diz o Tek.

A Siri, sistema de assistência da Apple, também foi modificada, será mais rápida e contará com sugestões personalizadas. No caso específico dos iPad’s, destaca-se a nova funcionalidade do keyboard (teclado integrado), que terá novos botões para formatação de texto e que com o toque de dois dedos em simultâneo se transforma num trackpad, cumprindo as funções do vulgo "rato" do computador, conta o TechCrunch. De referir ainda que, para i iPad Air 2 já se poderá usufruir da possibilidade de ter mais do que duas aplicações abertas ao mesmo tempo, uma das novas funcionalidades deste sistema operativo. Segundo o Tek, os dispositivos compatíveis com o novo iOS9 são: os iPhone 4s, 5, 5c, 5s, 6, 6 Plus; o iPod Touch 5ª Geração, os iPad 2, 3ª Geração, 4ª geração, Air, Air 2, Mini, Mini 2 e Mini 3.

Novas aplicações: mapas, streaming de música, notícias e pagamentos digitais

Sistemas operativos, aplicações e serviços… o que traz de novo a Apple aos seus dispositivos Bloomberg

Novas aplicações: mapas, streaming de música, notícias e pagamentos digitais

O lançamento do Apple Music foi talvez o segredo menos bem guardado desta conferência. Dias antes, tinha sido confirmado pelo CEO da Sony, um dos accionistas no Spotify. Trata-se de um serviço de streaming de música (que permite ouvir música sem ter de descarregar os ficheiros para o seu dispositivo), tal como o recém-lançado Tidal ou já referido Spotify. Por 9,99 dólares mensais (cerca de 8,95 euros) será possível usufruir deste serviço a partir do final do mês de Junho.

A Apple, contrariamente à concorrente Spotify, não vai ter uma versão gratuita deste serviço, mas anuncia que irá oferecer três meses de experiência e terá "pacotes" que permitem, por exemplo, que seis pessoas partilhem uma subscrição por 14,99 dólares mensais, cerca de 13,43 euros. A Apple fez saber que o serviço ficará disponível para Android e Windows a partir do próximo Outono.

A Apple, contrariamente à concorrente Spotify, não vai ter uma versão gratuita deste serviço, mas anuncia que irá oferecer três meses de experiência e terá "pacotes" que permitem, por exemplo, que seis pessoas partilhem uma subscrição por 14,99 dólares mensais, cerca de 13,43 euros. A Apple fez saber que o serviço ficará disponível para Android e Windows a partir do próximo Outono.

Entre as novidades conta-se também o News, uma aplicação agregadora de notícias, ao estilo Flipboard, e que conta com a participação de grupos de comunicação social de peso, como o The New York Times, ESPN e Condé Nast, avança o Tek. A aplicação de notícias apenas está disponível, por enquanto, para utilizadores dos EUA, Reino Unido e Austrália.

O Mapas, que não é uma aplicação nova para os utilizadores dos serviços da Apple, vai contar com ‘novas’ funcionalidades, de destacar as indicações de trânsito dentro das cidades. Segundo Craig Federighi, citado pelo Tech Crunch, a Apple vai reintroduzir o serviço na sua aplicação e teve especial atenção aos detalhes da informação, sendo, por exemplo, capaz de detalhar a localização de uma estação de metro e indicar a entrada mais próxima.

Não menos relevante, mas que terá porém um impacto reduzido na vida dos portugueses, está a aplicação Apple Pay. A grande novidade está na extensão do serviço ao Reino Unido, o primeiro país da Europa a usar o Apple Pay, conta o Tek. A empresa da maçã fez acordos com oito entidades bancárias, entre as quais o Santander, o HSBC, o American Express, o Bank of Scotland e o Halifax. Onde se pode usar este serviço? Lidl, MacDonalds, BP, Subway e o metro de Londres são alguns dos locais onde a nova ferramenta de pagamentos digitais irá funcionar.

Relógios inteligentes e programadores não ficaram esquecidos

Os Apple Watch, relógios inteligentes da marca, vão também contar com novidades. A Apple decidiu investir nas funcionalidades do equipamento, como anuncia o Tek, tornando-o menos dependentes de dispositivos adicionais, nomeadamente do smartphone. Responder a um email, dar indicações dos mapas ou fazer uma ligação wi-fi são alguns dos exemplos. De destacar, ainda, a funcionalidade Time Travel que vai permitir ‘avançar no tempo’ e saber, por exemplo, quanta bateria terá o dispositivo em algumas horas ou qual será a temperatura num determinado momento.

Para os programadores há também surpresas, nomeadamente a passagem da linguagem de programação Swift para open source. Em termos práticos isto significa que os programadores poderão não só usar esta linguagem para criar aplicações, como contribuir para desenvolvimento da mesma.

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