Marketplace do Facebook debaixo de fogo da Comissão Europeia
A Comissão Europeia anunciou esta segunda-feira que alertou a Meta sobre alegadas violações do direito europeu da concorrência, devido a abuso de posição dominante em matéria de publicidade.
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As suspeitas estão relacionadas com o funcionamento do "Marketplace" do Facebook, onde é possível comprar e vender bens em segunda mão.
Para a Comissão existe uma possível violação das regras da Concorrência, em primeiro lugar porque "os utilizadores de Facebook têm automaticamente acesso ao Marketplace quer queiram quer não", o que concede "uma vantagem, que os concorrentes não têm como competir".
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Em segundo lugar, "a Meta impõe unilateralmente condições comerciais injustas aos serviços classificados que anunciam no Facebook ou no Instagram.
A Comissão está preocupada com o facto de "os termos e condições que autorizam a Meta a utilizar dados relacionados com anúncios derivados de concorrentes em benefício do Facebook Marketplace possam ser injustificados, desproporcionais e denecessários" para que estes operadores possam publicitar nas redes sociais da Meta, defende a Comissão.
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O órgão executivo da UE informou ainda que vai continuar a investigar mais a fundo este caso e que, caso conclua que foram praticados atos contrários ao direito da concorrência, que o grupo liderado por Mark Zuckerberg pode mesmo ter de pagar uma coima que corresponda a 10% da faturação anual.
Contactado pela Reuters, o porta-voz da Meta, Tim Lamb, afirmou que "as alegações da Comissão Europeia não são fundamentadas. Ainda assim, "continuaremos a trabalhar com os reguladores para provar que a nossa inovação é a favor do consumidor e da concorrência", acrescentou.
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A investigação da Comissão Europeia sobre este caso arrancou em junho do ano passado.
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