Compra da Claranet só vai mostrar impacto nas contas da Nos no segundo trimestre

A aquisição da Claranet Portugal foi concluída a 17 de março, depois de ter sido anunciada no fim de janeiro. No entanto, impacto do negócio da Claranet só vai chegar às contas da Nos no segundo trimestre, cujos resultados são apresentados em julho.
João Cortesão
Inês Pinto Miguel 07 de Maio de 2025 às 14:34

O aperto de mãos entre a Nos e a Claranet aconteceu em janeiro, mas o negócio só teve luz verde e foi concluído em março. Agora, só é esperado um impacto nas contas do segundo trimestre de 2025.

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A informação foi partilhada pelo CEO da operadora, Miguel Almeida, durante uma call com analistas sobre os resultados dos primeiros três meses do ano.

"Vamos trazer a Claranet no segundo trimestre e vamos apresentar dados do seu impacto este trimestre", disse o líder da Nos.

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O responsável justificou a escolha pela aquisição ter sido concluída já no mês de março. De facto, a operadora de telecomunicações anunciou a compra de 100% do capital da filial portuguesa da Claranet ao mercado a 17 de março.  

O negócio tinha sido revelado a 27 de janeiro, pelo valor de 152 milhões de euros. A Claranet está presente no mercado português desde 2005.

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A compra pela operadora pretende tornar a oferta da Nos mais "robusta e completa" no setor tecnológico, numa altura em que está a expandir o seu ramo de atuação além das telecomunicações. Conjunto de ativos e valências traz valor para a Nos.

Já após a compra da Claranet Portugal pela operadora, António Miguel Ferreira deixou o cargo de CEO, 30 anos após fundar a Esotérica, que foi adquirida pela Claranet e deu origem à filial portuguesa há 20 anos. 

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A Claranet revelou receitas de 205 milhões de euros no ano fiscal de 2024, sendo estes resultados impulsionados pelo "crescimento robusto e contínuo do negócio de serviços, tendo o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) atingido os 15,4 milhões de euros". Terminou o exercício de 2024 a empregar 900 pessoas.

Embora a empresa britânica não tivesse intenção de vender a marca portuguesa, a Nos ganhou o combate ao garantir que a marca mantém o cunho Claranet.

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