Compra da Claranet só vai mostrar impacto nas contas da Nos no segundo trimestre
O aperto de mãos entre a Nos e a Claranet aconteceu em janeiro, mas o negócio só teve luz verde e foi concluído em março. Agora, só é esperado um impacto nas contas do segundo trimestre de 2025.
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A informação foi partilhada pelo CEO da operadora, Miguel Almeida, durante uma call com analistas sobre os resultados dos primeiros três meses do ano.
"Vamos trazer a Claranet no segundo trimestre e vamos apresentar dados do seu impacto este trimestre", disse o líder da Nos.
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O responsável justificou a escolha pela aquisição ter sido concluída já no mês de março. De facto, a operadora de telecomunicações anunciou a compra de 100% do capital da filial portuguesa da Claranet ao mercado a 17 de março.
O negócio tinha sido revelado a 27 de janeiro, pelo valor de 152 milhões de euros. A Claranet está presente no mercado português desde 2005.
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A compra pela operadora pretende tornar a oferta da Nos mais "robusta e completa" no setor tecnológico, numa altura em que está a expandir o seu ramo de atuação além das telecomunicações. Conjunto de ativos e valências traz valor para a Nos.
Já após a compra da Claranet Portugal pela operadora, António Miguel Ferreira deixou o cargo de CEO, 30 anos após fundar a Esotérica, que foi adquirida pela Claranet e deu origem à filial portuguesa há 20 anos.
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A Claranet revelou receitas de 205 milhões de euros no ano fiscal de 2024, sendo estes resultados impulsionados pelo "crescimento robusto e contínuo do negócio de serviços, tendo o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) atingido os 15,4 milhões de euros". Terminou o exercício de 2024 a empregar 900 pessoas.
Embora a empresa britânica não tivesse intenção de vender a marca portuguesa, a Nos ganhou o combate ao garantir que a marca mantém o cunho Claranet.
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