Anacom: mercado português é “oligopolista” e tem “problemas de concorrência”

João Cadete de Matos, que lidera o regulador Anacom, indica que “o mercado oligopolista português apresenta problemas de concorrência e de contestabilidade”.
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Paulo Calado
Negócios 19 de Novembro de 2021 às 11:17

Em entrevista ao Jornal Económico, o presidente do conselho de administração da Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom), considera que o mercado português das telecomunicações "é um mercado de oligopólio, com três empresas principais".

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Para este responsável, este mercado "apresenta problemas de concorrência e de contestabilidade, que não serão ultrapassáveis pelo livre funcionamento das forças do mercado".

Relativamente ao leilão do 5G, terminado no fim de outubro, Cadete de Matos indica que cumpriu "claramente" os objetivos, salientando o passo "histórico em termos de criação das condições que contribuirão para o reforço da concorrência no setor das telecomunicações em Portugal".

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Na conferência de imprensa sobre o fim do leilão do 5G, o líder da Anacom já havia destacado este passo histórico, já que o leilão elevará o número de operadores móveis no segmento retalhista para cinco, através da presença da Nowo e a DixiRobil, do grupo Digi. Já no segmento grossista, destaca-se a entrada no mercado nacional da Dense Air.

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