Nos e Vodafone reclamam urgência na intervenção sobre Fibroglobal

Escândalo nacional foi como Filipa Carvalho, directora de regulação da Nos, apelidou ao que se passa com a Fibroglobal, empresa que detém uma rede rural que só serve a PT/Meo.
Miguel Baltazar/Negócios
Alexandra Machado e Sara Ribeiro 28 de Setembro de 2017 às 12:32

A Fibroglobal continua a servir apenas a PT/Meo. A rede rural, que teve apoios públicos, e que foi construída pela Visabeira, que a vendeu a um empresário que segundo o Público, tem ligações à Altice, continua a ser um tema em que os operadores concorrentes da Meo reclamam intervenção da Anacom.

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Ainda mais premente, segundo Madalena Sutcliffe, directora de regulação da Vodafone, depois da decisão da Anacom de não obrigar a PT a abrir a rede de fibra óptica a outros operadores.   

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Filipa Carvalho disse, mesmo, que a situação é insustentável, apelando à intervenção urgente. "Escândalo nacional", disse mesmo, salientando que a DST Telecom, outra operadora de rede rural, tem os três operadores como clientes. A Fibroglobal só tem a Meo. A empresa de Picoas tem recusado qualquer intervenção na Fibroglobal, garantindo não ser sua proprietária.

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No debate sobre regulação no 27.º Congresso das Comunicações, da APDC, o tema de acesso às infra-estruturas da Meo voltou a estar em cima da mesa, com os operadores alternativos Nos e Vodafone a aplaudirem a suspensão, por parte da Anacom, das ofertas de condutas e postes da PT, por ter considerado que piorava a situação que está em vigor.

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Já Sónia Machado, da direcção de regulação da Meo, assegurou que a empresa incumbente tem vontade de cumprir e aproximar as ofertas àquilo que determina para si própria, mas diz que neste campo há temas a resolver, lembrando que é uma oferta de acesso e que nem as condutas nem os postes são co-propriedade dos operadores, pelo que os seus concorrentes também têm de respeitar regras.

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(Notícia corrigida às 10H59 no nome da responsável da regulação da Nos)

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