Saída de administrador financeiro custou 1,17 milhões aos CTT
André Gorjão Costa saiu dos CTT, onde desempenhava a função de administrador financeiro, em Dezembro último. E teve de ser compensado por não ter saído em fim de mandato.
PUB
De acordo com informação dos CTT, "os CTT registaram a 31 de Dezembro de 2017 um gasto com pessoal de 1.173.111 euros respeitante ao valor global máximo a liquidar pela sociedade ao ex-administrador no contexto da cessação antecipada de funções".
Pelas suas funções, a remuneração base totalizou, em 2017, 631 mil euros, sendo 446 mil euros remuneração fixa.
PUB
De acordo com o relatório do Governo das Sociedades dos CTT, disponibilizado aos accionistas para votação em assembleia-geral, marcada para 18 de Abril, a comissão executiva recebeu um total de 3,258 milhões de euros, o que compara com os 3,457 milhões no ano anterior. Ainda assim, em 2017 foram pagas remunerações a administradores que entretanto saíram.
O presidente dos CTT, Francisco Lacerda, viu a remuneração total baixar, mas a remuneração fixa subir. Em 2017, Francisco Lacerda recebeu um total de 895 mil euros, o que compara com os 925 mil euros de 2016. Mas em termos de remuneração fixa, o CEO dos CTT viu-a subir de 513,7 mil euros para 620,2 mil euros, uma subida de 20%. Francisco Lacerda vai ter em 2018 uma descida de 25% na remuneração base, conforme já tinha anunciado, no âmbito do plano de reestruturação.
PUB
Os restantes elementos da comissão executiva e do conselho de administração vão ter um corte na remuneração base, em 2018, de 15%. As remunerações bases da comissão executiva, em 2017, atingiram os 2,36 milhões de euros, o que compara com os 2 milhões de 2016.
A comissão de auditoria – que era liderada por António Gomes da Mota mas o qual foi substituído em Abril por Maria Luísa Anacoreta Correia – representou um custo de 248 mil euros em 2017, o que compara com os 254,9 mil euros em 2016.
PUB
Todos os elementos fazem parte do conselho de administração, com funções não executivas.
O resto do conselho de administração, com funções não executivas, custou aos CTT 479,5 mil euros, face aos 160 mil euros em 2016.
PUB
Gomes da Mota passou em Abril a ser presidente do conselho de administração, função pela qual recebeu em 2017 244 mil euros (a que se juntam os 44,6 mil euros recebidos antes dessa nomeação).
Quem pediu o euro digital?
Mais lidas
O Negócios recomenda