"Siresp teve falhas. Temos trabalhado para reestruturar o sistema", diz Blasco
O Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (Siresp) apresentou falhas durante o apagão de segunda-feira, e foi alvo de críticas de membros do Governo. A ministra da Administração Interna juntou-se a esse leque, indicando ser intenção do Governo reestruturar o sistema assim que possível.
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Margarida Blasco evidenciou que "o Siresp não ativou e teve falhas". "O Governo tem uma preocupação, não é uma questão de agora, e temos trabalhado no sentido de reestruturar o sistema", adiantou a governante.
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A ministra da Administração Interna confirmou ainda que o sistema de comunicações utilizado em situações de emergência e segurança pelo Estado português será totalmente revisto com uma "avaliação muito rigorosa". Esta avaliação surge no sentido de "uma vez por todas começar a trabalhar".
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A governante considerou que a preocupação do Governo foi "coordenar e satisfazer todas as situações de emergência", nomeadamente nos hospitais e "tirar as pessoas que ficaram trancadas no Metro".
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As declarações de Margarida Blasco chegam depois do apagão ter dificultado as comunicações entre instituições, sendo que muitos portugueses nunca receberam a mensagem da Proteção Civil com as recomendações básicas.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, explicou ao dia de ontem que existia "uma sequência de mensagens previstas" para enviar aos portugueses, mas após o primeiro teste - que chegou a poucos - foi decidido não "congestionar mais o sistema". Assim, Leitão Amaro assumiu que o Siresp "não funcionou como devia", uma vez que a mensagem deveria ter chegado a todos os cidadãos, mesmo com a falha de rede a nível nacional.
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Governo suspende extinção do Siresp
Numa decisão do Conselho de Ministros de 10 de abril, o Governo decidiu a suspensão da extinção da empresa que gere o Siresp.
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O Governo atribuiu uma indemnização compensatória de até 19,5 milhões de euros à empresa, para que o sistema continue a funcionar em 2025. Executivo justificou a decisão com as eleições de 18 de maio.
Em 2024, o Governo já tinha atribuído uma indemnização compensatória de até 26 milhões de euros, exatamente devido à realização das eleições antecipadas de 10 de março.
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