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Operadores respondem a Cadete de Matos: "serviços de elevada qualidade a preços competitivos"  

A Apritel respondeu às declarações do presidente da Anacom, que alegou que os operadores demonstram "pouca capacidade de entender que a concorrência é algo que está inscrito na lei portuguesa".

Duarte Roriz
18 de Fevereiro de 2020 às 12:08

Os operadores de telecomunicações em Portugal e o presidente da Anacom, que regula o setor, continuam de costas voltadas. Em entrevista ao Negócios, Cadete de Matos lançou várias críticas às companhias do setor, considerando que estas têm condições para baixar preços e alegando que não gostam de concorrência.  

A resposta surgiu hoje em comunicado emitido através da Apritel, a entidade que agrupa os operadores de telecomunicações. "O setor das comunicações português tem sido, desde sempre, reconhecido como estando na vanguarda da inovação tecnológica e do empreendedorismo, fruto dos elevados níveis de investimento, e da disponibilização aos seus clientes de serviços de elevada qualidade a preços competitivos", refere a Apritel.

João Cadete de Matos alegou que os operadores demonstram "pouca capacidade de entender que a concorrência é algo que está inscrito na lei portuguesa".


Cadete de Matos: "Portugal precisa de aumentar as condições de concorrência"
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O presidente da Anacom acrescentou que "nos últimos 10 anos os preços em Portugal aumentaram 13% enquanto na União Europeia reduziram 11%. Portanto, a nossa expectativa é que Portugal precisa de aumentar as condições de concorrência para benefício dos utilizadores".

Sem fazer referência às declarações de Cadete de Matos, a Apritel refere que "numa conjuntura adversa relacionada com uma enorme pressão sobre as receitas – que decresceram 20% nos últimos 6 anos - o setor tem apresentado uma performance de excelência".

Reforça que "a ideia de que se assistiu a um aumento de preços ao longo destes anos é paradoxal", pois "se as quantidades vendidas aumentaram e os preços também, as receitas deveriam ter aumentado e não diminuído, como ocorreu na realidade". 

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