AMT quer actualização mais "científica" dos preços dos transportes em 2018

O regulador dos transportes está a analisar exemplos internacionais de forma a aplicar em Portugal um modelo que garanta que os aumentos médios dos preços sejam cumpridos.
João Carvalho Autoridade da Mobilidade e dos Transportes AMT
Miguel Baltazar/Negócios
Maria João Babo 25 de Janeiro de 2017 às 11:10

O presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), João Carvalho, disse esta quarta-feira no Parlamento que aumentos médios das tarifas dos transportes "permite, se calhar, fuga à lei", razão pela qual pretende que em 2018 a actualização dos preços possa ser feita de uma forma mais "científica".

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O responsável explicou que no que diz respeito à actualização tarifária dos transportes são as áreas metropolitanas que têm a função de analisar se os aumentos estão ou não a ser cumpridos, tendo em Lisboa sido detectadas 201 infracções de operadores rodoviários de passageiros que estão acima do aumento tarifário decidido para 2017, que em termos médios foi de 1,5%.

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Nesse sentido, disse, a AMT considera que é "necessário regulamentar de maneira mais científica", estando o regulador a analisar os casos de países que aplicam de maneira mais rigorosa as alterações tarifárias.

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João Carvalho disse que a AMT já chamou a atenção do governo da necessidade de "fazer alguma coisa nesse sentido em 2017", para o que obteve o acordo do secretário de Estado Adjunto e do Ambiente.

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Para João Carvalho, é necessário que a aplicabilidade das actualizações tarifárias em 2018 "seja feita numa base científica".

 

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"Estamos a trabalhar nesse sentido e a fazer o benchmarking internacional", disse o responsável, acrescentando que essa análise estará feita e será entregue ao governo durante o mês de Setembro ou Outubro.

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