Governo estima que expansão aeroportuária crie 20 mil empregos

Pedro Marques sublinha que a solução do Montijo é "financeiramente comportável pelo Estado" e pode ser financiada pelas taxas.
Ponce de Leão Ricardo Mourinho Félix Pedro Marques Nicolas Notebaert Vinci
Bruno Simão/Negócios
Maria João Babo 15 de Fevereiro de 2017 às 16:29

O ministro do planeamento e das infraestruturas, Pedro Marques, realçou esta quarta-feira, 15 de Fevereiro, na assinatura do memorando de entendimento entre o Estado e a ANA, que a expansão aeroportuária de Lisboa poderá "gerar a longo prazo cerca de 20 mil novos postos de trabalho directos e indirectos apenas no sector aeroportuário". Isto "além das dezenas de milhares de postos de trabalho que resultarão do crescimento da actividade económica e do turismo em particular", acrescentou.

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Pedro Marques salientou que a solução de utilizar o aeroporto complementar do Montijo "é financeiramente comportável para o Estado, com condições para o seu custo ser integralmente suportado através das receitas aeroportuárias". 

 

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O ministro afirmou, após a assinatura do memorando, que até Novembro deste ano serão completados os estudos ambientais já iniciados, que na primeira metade de 2018 serão concluídas a avaliação ambiental e a negociação contratual com a ANA.

Durante o ano de 2018, frisou ainda, serão desenvolvidos os projectos de detalhe para que caso o Governo aprove a proposta final da concessionária a construção do aeroporto no Montijo possa iniciar-se em 2019 e terminar em 2021.

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Pedro Marques sublinhou ainda que essa solução permitirá ao aeroporto de Lisboa assegurar 72 movimentos por hora e 50 milhões de passageiros, frisando que com a assinatura deste memorando "antecipamos em cinco anos o prazo máximo de elisão sobre a capacidade aeroportuária de Lisboa relativamente ao previsto no contrato de concessão.

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