Passe ferroviário: não são 500 mil utilizadores, são 500 mil passes vendidos

Os "500 mil utilizadores" do passe ferroviário verde referidos na segunda-feira pelo Governo são, na prática, passes vendidos e não utilizadores diferentes.
Miguel Baltazar
30 de Setembro de 2025 às 17:08

O passe ferroviário verde, medida em vigor há cerca de um ano, está a vender 50 mil títulos por mês, esclareceu o ministro das Infraestruturas e Habitação no parlamento. Respondendo aos deputados, Miguel Pinto Luz esclareceu que os números acumulados são de “500 mil passes vendidos”, numa média de 50 mil títulos vendidos por mês.

A informação contrasta com a divulgada nesta segunda-feira, em que o ministério falou em 500 mil utilizadores, o que abria a porta à interpretação de que se tratava de meio milhão de pessoas. Não são.

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O passe custa 20 euros mensais e é válido por 30 dias de utilização consecutiva. Também pode ser comprado por períodos de 60 e 90 dias, nesses casos custa 40 ou 60 euros, respetivamente. O título é carregado no Cartão CP que tem um custo de seis euros (ou três euros para estudantes).

Pode ser utilizado nos comboios Intercidades e é obrigatório fazer uma reserva de lugar com a antecedência máxima de 24 horas. Abrange ainda comboios Regionais, InterRegionais e urbanos de Coimbra.

No caso dos urbanos de Lisboa e Porto, só é pode ser usado fora das áreas metropolitanas.

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De fora ficam os Alfa Pendular, o Internacional Celta, e as viagens em primeira classe nos Intercidades e nos comboios InterRegionais.

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