Passes gratuitos até 12 anos na Carris derrapam para Fevereiro
Os passes gratuitos para as crianças até 12 anos não vão ser uma realidade logo no início do próximo ano. Esta é uma das medidas que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, anunciou com a passagem da Carris da esfera do Estado para o município. Só que a transferência ainda espera luz verde de Belém. E depois ainda há que fazer a adaptação dos preços. Por isso, para já, os passes vão mesmo ficar mais caros. E só em Fevereiro ficam mais baratos para os jovens e os idosos.
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A TSF avançou com a notícia, esta quinta-feira 29 de Dezembro, que as promessas de redução de preços para quem tem mais de 65 anos e a gratuitidade para quem tem menos de 12 anos, feitas por Fernando Medina, não se iriam concretizar a 1 de Janeiro, com o CDS a acusá-lo de uma "patranha" face aos cidadãos lisboetas, com o "apadrinhamento de António Costa".
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"Anunciei que as medidas entrariam em vigor no início do ano e, por questões técnicas, entram em vigor a 1 de Fevereiro", esclareceu Fernando Medina à mesma rádio. O Negócios tinha colocado questões à Câmara por e-mail mas não obteve respostas. A Carris remeteu para a edilidade.
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De acordo com o plano estratégico, os passes serão gratuitos até aos 12 anos quando na actualidade só o são para crianças até aos 4 anos. Para quem tem mais de 65 anos, o passe passará a custar 15 euros por mês e não os 26,75 euros que vigoravam até 2016. Os valores referem-se ao passe Navegante Urbano, que permite a circulação em Lisboa no Metro e na Carris.
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Contudo, só em Fevereiro tal irá acontecer. Em Janeiro, estes clientes vão sofrer os mesmos aumentos que o resto dos utentes dos autocarros e eléctricos da Carris. A actualização tarifária que entra em vigor a 1 de Janeiro, mas que está a ser aplicada nos passes desde 26 de Dezembro, é de 1,5% - no caso do passe Navegante Urbano, o aumento é de 55 cêntimos para 36,20 euros.
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A Carris está em processo de transferência para a CML, sendo que o diploma que a configura aguarda ainda promulgação de Marcelo Rebelo de Sousa.
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