Privados duvidam da qualidade dos transportes sem compensações
As empresas privadas de transportes duvidam que seja possível ter um bom serviço sem indemnizações compensatórias (IC). Luís Cabaço Martins, que esta quinta-feira, 15 de Maio, foi reeleito para mais um mandato à frente da ANTROP, que representa estas empresas, disse que "temos que ter a garantia que o sistema de transportes é sustentável. As receitas do tarifário não são suficientes. O fim das IC é um desejo, um objectivo. Penso que haver ou não [IC] depende do serviço".
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O fim destes pagamentos às empresas foi assumido na cerimónia de posse dos novos órgãos sociais da ANTROP. "Os operadores não terão indemnizações compensatórias, isso é certo", adiantou Sérgio Monteiro no Porto.
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Cabaço Martins reitera que "se [o serviço] não for bom as pessoas não aderem. Para isso é preciso indemnizações compensatórias. Mas com os privados os custos são inferiores".
Durante o discurso de tomada de posse, Cabaço Martins disse que "a classe dirigente do nosso País, assim como toda a população que a influencia, deixou há muito de ser utilizadora [de transportes] e, por isso, tem pouca sensibilidade para os seus problemas e a sua importância".
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O presidente da ANTROP pediu que fosse redefinida a estratégia de tarifário social, mas Sérgio Monteiro disse que não havia condições para isso.
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