Brexit corta para metade crescimento de passageiros britânicos
O ritmo de crescimento dos passageiros britânicos em companhias aéreas deverá reduzir-se para metade. A conclusão é de um estudo da Moody’s, que aponta a desvalorização da libra esterlina e a incerteza económica provocada pelo como os principais motivos.
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A perspectiva da agência de notação financeira é traçada com o horizonte de dois anos, admitindo que os efeitos já se estão a fazer sentir. Prova disso é o facto de a Easyjet e a British Airways terem vindo, ao longo dos últimos meses, a rever em baixa as suas perspectivas de crescimento.
A Moody’s explica que, apesar das companhias aéreas terem a maioria das receitas em libras, os custos continuam a ser tratados em dólares americanos, o que os torna mais caros. É precisamente para os Estados Unidos da América que se prevê uma quebra mais acentuada do número de viajantes britânicos, que tenderão a procurar opções de férias mais perto de casa.
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São sobretudo os aeroportos que geram maior fluxo de saída de passageiros os mais prejudicados por este cenário. Manchester, Luton e Birmingham são os exemplos dados.
O estudo mostra ainda que o sector da aviação britânico poderá sair ainda mais afectado com a saída do Reino Unido da União Europeia, já que tal poderá implicara saída de acordos como o Espaço Comum Europeu de Aviação.
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Para o vice-presidente da Moody’s, Xavier Lopez del Rincon, é possível que o Reino Unido se mantenha neste acordo mas tal não pode ser encarado como garantido.
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