Cantiga Esteves: "Há desespero completo de tesouraria" na TAP

Cantiga Esteves considerou urgentíssima a capitalização da companhia aérea, lembrando que este é o primeiro critério de avaliação das propostas no processo de privatização. As alterações ao caderno de encargos face a 2012 podem fazer com que o processo tenha um desfecho diferente do anterior.
Cantiga Esteves
Bruno
Maria João Babo 01 de Abril de 2015 às 11:35

O presidente da comissão especial de acompanhamento da privatização da TAP, Cantiga Esteves, sublinhou esta quarta-feira, 1 de Abril, na comissão parlamentar de economia e obras públicas que "é urgentíssimo a capitalização" da TAP, já que "o que pode estar em causa é a sobrevivência da empresa".

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O responsável frisou que "há desespero completo de tesouraria", numa empresa que "factura dois mil milhões de euros e tem um free cash flow de dois milhões". "É absolutamente agonizante, é viver minuto a minuto a dificuldade de tesouraria ", disse.

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A prioridade que o caderno de encargos da privatização da TAP dá é a capitalização da empresa, que é o primeiro critério de avaliação, "revela o urgente que é".

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Esta é uma das alterações no caderno de encargos do processo que está a decorrer face ao de 2012.

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"As propostas vão ter de ser muito concretas e específicas sobre o reforço de capitais da empresa", garantiu.

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Outra alteração face à primeira tentativa do Governo de privatizar a companhia a aérea é que desta vez "vamos directamente para ofertas vinculativas".

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"Essas duas decisões ao nível do caderno de encargos podem fazer com que processo tenha um desfecho diferente do anterior", afirmou Cantiga Esteves, para quem esta actualização do caderno de encargos é resultado da " aprendizagem" com o processo anterior.

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O prazo para a entrega das propostas para a privatização da TAP termina a 15 de Maio.

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