Ex-TAP SGPS avança para liquidação
Foi decretada a liquidação da Siavilo SGPS, também conhecida como "TAP má", indo de encontro à solução apresentada pelos administradores de insolvência aos credores da empresa.
A assembleia de apreciação do relatório de insolvência levou os seis dos sete credores da Siavilo a juntarem-se no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, de forma a ouvirem o desfecho da empresa, que, em tempos, somava ativos como a Portugália, uma participação na Cateringpor, a Unidade de Cuidados de Saúde, a SPdh e a TAP Logistics Solutions.
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Entre os sete credores estavam a TAP, que reclamava um crédito de 1,1 mil milhões de euros, a Azul, com uma dívida de 176,9 milhões de euros, a Bondholders, a Parpública, cuja dívida do empréstimo obrigacionista já vai em 58,33 milhões de euros e que a gestora deu como perdidos, a Tapger e a Pasogal, sendo que o último credor, cuja identidade se desconhece, não compareceu.
A apresentação do relatório junto destes credores demorou mais de uma hora, mas os credores chegaram ao acordo de avançar para a liquidação.
De recordar que a TAP SA avançou o pedido de insolvência da Siavilo na Justiça a 10 de julho e pediu urgência, tendo informado o Governo no mesmo dia. Por isso mesmo, menos de um mês depois, a 6 de agosto, a juíza Irina Alves deu "luz verde" ao fim da SGPS. "Não é declarado aberto o incidente de qualificação da insolvência, por não se dispor, pelo menos por ora”, de indícios que se trate de uma insolvência fortuita ou de que haja qualquer tipo de culpa neste desfecho.
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