"Hub" da SATA é “um porta-aviões no meio” do Atlântico
O ex-CEO da Stellantis está fora da corrida à TAP, apesar do apelo para uma solução nacional, mas continua apostado na indústria da aviação, integrando um dos consórcios na corrida à privatização da SATA. Ser pequena é, diz, uma mais-valia, sendo que o maior trunfo está no facto de ter um hub que é “um porta-aviões no meio” do Atlântico.
“O que a SATA tem de interessante é que é pequena. 400 milhões de receita, 10 aviões, 1,5 milhões de passageiros, um hub em Ponta Delgada. É uma empresa que se pode endireitar, porque tem uma dimensão humana”, diz Carlos Tavares em entrevista ao Observador onde revela que o preço da empresa triplicou para 15 milhões de euros. Este “hub” nos Açores “é uma plataforma, é um porta-aviões no meio do Oceano”, diz.
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Apesar do interesse, Tavares, que afasta-se do cargo de CEO, mas não do de “chairman”, alerta para “o ponto essencial” para haver negócio: entendimento com os sindicatos. “Se não há entendimento com os sindicatos, não vamos contra eles”. “Não se pode mudar o modelo de negócio de uma empresa em dificuldade se os empregados não tiverem de acordo”, diz, deixando uma farpa: “se os empregados não quiserem salvar a sua própria empresa também têm a capacidade, a autoridade, para destruir a sua própria empresa. Têm esse poder”.
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