Pilotos votam proposta da Newtour para fechar venda da Azores Airlines

O frente-a-frente entre pilotos e o consórcio está mais calmo e já existem "princípios fundamentais" para um acordo que possibilite a venda da companhia açoriana. Newtour tem de apresentar proposta vinculativa a 10 de novembro.
Consórcio tem de apresentar proposta formal até dia 10 de novembro.
Brian Bukowski/ Cofina Media
Inês Pinto Miguel 13:41

As reuniões entre o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) e o consórcio Newtour/MS Aviation vão de vento em popa e tudo indica que pode resultar com o consórcio e avançar com uma proposta para a compra da Azores Airlines. Os pilotos vão votar a proposta do consórcio em Assembleia de Empresa, no domingo.

De acordo com o SPAC, já foram identificados "princípios fundamentais" que vão servir de base para um entendimento entre as duas partes, depois do processo negocial ter sido impactado pela falta de acordo entre pilotos e o consórcio. É este entendimento que o SPAC considera fundamental para se conseguir fechar uma proposta vinculativa para o consórcio apresentar na segunda-feira, 10 de novembro, ao júri do concurso da privatização. 

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Agora, o sindicato vai submeter este acordo à apreciação e votação dos pilotos em Assembleia de Empresa, marcada para este domingo, 9 de novembro, na véspera da e em que o consórcio tem de avançar com a proposta. 

"O sindicato tem pautado a sua atuação por um compromisso firme com a resolução de problemas e a construção de soluções equilibradas, que salvaguardem os interesses dos pilotos, da empresa e dos Açores. Esta postura tem permitido aproximar posições e abrir caminho a uma solução que sirva o futuro da Azores Airlines e da sua equipa", sublinha Frederico Saraiva de Almeida, vice-presidente do SPAC, citado em comunicado.

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De recordar que, , o consórcio liderado por Tiago Raiani e Carlos Tavares, concorrente único para comprar a companhia açoriana que faz a ligação do arquipélago para o exterior, denunciou a SATA por bloquear o acesso a trabalhadores e de erguer "condicionalismos ao diálogo".

O que o consórcio Newtour/MS Aviation estava a tentar proceder a um corte salarial de 10%, que os pilotos rejeitaram por entrar em incumprimento com o Acordo de Empresa, assinado em 2024 e de onde resultaram aumentos de salários na ordem dos 30%. 


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