Pinto Luz: “Queremos que a bandeira e a marca continuem” na TAP
O ministro das Infraestruturas e Habitação assegura que a intenção do Governo na venda da TAP é que a transportadora continue a ser a companhia de bandeira portuguesa.
“A posição do acionista é clara: queremos que a bandeira e a marca lá continuem”, afirmou Miguel Pinto Luz na comissão parlamentar de Infraestruturas e Habitação.
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Insistindo na defesa do modelo de privatização da TAP, que na sua ótica maximiza o encaixe para os cofres públicos, o governante sublinhou que com este desenho do caderno de encargos, o processo “alarga a concorrência e por consequência o valor da companhia - para fora da Europa”.
“Queremos que os contribuintes vejam os 3,2 mil milhões de euros recompensados e, na medida do possível, devolvidos”, disse, referindo-se aos apoios públicos concedidos à reestruturação da companhia na sequência da pandemia.
O ministro com a tutela da transportadora assegurou ainda a divisão entre o papel do acionista e o da equipa de gestão. “Cabe ao CEO gerir, cabe ao acionista gerir a sua participação na companhia” afirmou, quando desafiado a comentar as afirmações do presidente da companhia, Luís Rodrigues, que nesta semana afirmou em Hong Kong que o resultado da privatização tem de garantir que a empresa é bem gerida.
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