Ryanair avisa passageiros para irem três horas antes do voo devido à greve

A companhia aérea Ryanair está a avisar os clientes que vão viajar, a partir do aeroporto do Porto, para chegarem com uma antecedência de três horas ao horário previsto do voo, por causa da greve parcial de seguranças.
Bloomberg / Reuters / Getty Images
Lusa 16 de Abril de 2017 às 17:05

"Fomos avisados de atrasos na segurança do aeroporto de Porto. Pedimos aos clientes para chegar com a maior antecedência possível ao aeroporto, de preferência três horas antes do horário previsto do voo, para assim terem tempo suficiente para passarem a segurança e chegarem à porta de embarque 30 minutos antes do horário previsto do voo. Pedimos sinceras desculpas por qualquer inconveniente causado", lê-se num aviso da Ryanair Costumer Services que está a ser enviado aos clientes via correio electrónico.

PUB

A Lusa contactou a Ryanair via "chat" (conversa em tempo real via internet) e a companhia aérea "low cost" (baixo custo) explicou que o pedido para chegar com a "maior antecedência" se relaciona "apenas" com o facto de haver "uma greve" em curso e reiterou o pedido para o cliente chegar com "três horas de antecedência" ou seja, quem tiver, por exemplo, um voo às 08:00 da manhã deverá chegar às 05:00.

Fonte das relações públicas da ANA disse à Lusa que desde que a greve começou, na quinta-feira transacta, dia 13 de Abril, que "nenhum aeroporto em Portugal registou atrasos ou cancelamento de voos".

Na página da ANA Aeroportos de Lisboa na rede social Facebook pode ler-se, todavia, que aquela empresa informa "todos os passageiros que, em virtude da greve anunciada para as empresas de Segurança, é previsível que o processamento de passageiros nos aeroportos nacionais sofra constrangimentos nos próximos dias 13 a 17 de Abril".

PUB

A ANA Aeroportos recomenda ainda aos passageiros que viagem nesses dias referidos de 13 a 17 de Abril, que "procurem ou aguardem as instruções transmitidas pelas suas companhias aéreas, deslocando-se para os aeroportos de acordo com aquele contexto" e sugerem ainda aos passageiros para "procedam ao despacho de bagagem no 'check-in' para reduzir o número de peças a rastrear no controlo de bagagem de mão".

A greve parcial dos trabalhadores de empresas de vigilância e segurança privada dos aeroportos nacionais começou na madrugada de quinta-feira para exigir revisão de salários e horários, e esperavam-se constrangimentos para os passageiros.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação Civil (SITAVA) avançou hoje que a greve parcial dos trabalhadores das empresas de vigilância e segurança privada registou uma adesão superior a 50% nos aeroportos de Lisboa e Porto.

PUB
Saber mais sobre...
Saber mais Ryanair aeroporto greve seguranças
Pub
Pub
Pub