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Ryanair: Horários dos voos entre 21 e 25 de agosto podem mudar devido a greve

Ryanair alerta que, devido a "uma greve desnecessária" poderá haver alterações nos horários dos voos.

Passageiros de voo da Ryanair ficaram quase cinco horas dentro de avião no aeroporto de Lisboa
Passageiros de voo da Ryanair ficaram quase cinco horas dentro de avião no aeroporto de Lisboa
19 de Agosto de 2019 às 18:42

A Ryanair emitiu um alerta sobre possíveis mudanças de horários nos voos devido à greve convocada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) entre os dias 21 e 25 de agosto, considerando a paralisação "desnecessária".

"Lamentamos que, devido a uma greve desnecessária por parte de um pequeno número da nossa tripulação portuguesa e do seu sindicato SNPVAC, alguns voos das nossas bases portuguesas poderão sofrer alteração nos horários de quarta-feira, 21 de agosto, até domingo, 25 de agosto", pode ler-se num comunicado oficial da Ryanair publicado no 'site' da companhia.

A empresa de aviação irlandesa afirma continuar aberta "a conversar com o SNPVAC", pedindo que se "retomem as negociações" de forma a garantir "os planos de viagem de milhares de turistas e das suas famílias".

A Ryanair informou ainda que "todos os clientes afetados já foram notificados hoje por email/SMS e informados das suas opções", assegurando que quem não foi informado não sofrerá perturbações nos voos.

A 1 de agosto, o SNPVAC entregou um pré-aviso de greve dos tripulantes de cabine da Ryanair entre 21 e 25 de agosto, exigindo o cumprimento da legislação laboral portuguesa.

O pré-aviso de greve abrange todos os voos da Ryanair cujas horas de apresentação ocorram entre as 00:00 e as 23:59 horas dos dias previstos para a paralisação (tendo por referência as horas locais) e os serviços de assistência ou qualquer outra tarefa no solo.

Na base deste pré-aviso de greve está, segundo refere o SNPVAC em comunicado, o facto de a Ryanair continuar a "incumprir com as regras impostas pela legislação portuguesa, nomeadamente no que respeita ao pagamento dos subsídios de férias e de Natal, ao número de dias de férias e à integração no quadro de pessoal dos tripulantes de cabine contratados através das agências Crewlink e Workforce".

A 6 de agosto, a Ryanair comunicou, em Faro, que vai encerrar a base naquele aeroporto em janeiro de 2020, e despedir cerca de 100 trabalhadores, embora mantenha os voos, revelou à Lusa a presidente do sindicato dos tripulantes.

A 9 de agosto, o SNPVAC denunciou que a Ryanair enviou aos tripulantes um questionário 'online' com o objetivo de saber se vão participar na greve entre 21 e 25 de agosto.

Em informação enviada à Lusa, a estrutura sindical mostrou imagens do inquérito, que pede aos tripulantes que assinalem os dias em que planeiam aderir à paralisação e refere que, caso não haja resposta, presumem que farão greve.

No mesmo inquérito, a companhia aérea dá ainda a possibilidade aos trabalhadores que não estavam escalados nos dias da greve de se apresentarem "para minimizar as perturbações aos clientes".

O SNPVAC considera esta atitude "ilegal".

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