O ministro das Infraestruturas e da Habitação disse esta quarta-feira, na comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação no Parlamento, que espera lançar o Plano Ferroviário Nacional em abril. 

Pedro Nuno Santos salientou, na sua intervenção inicial da audição regimental, que "a ferrovia voltou a ganhar centralidade e é uma das nossas maiores prioridades", mas "é um trabalho que vai demorar muitos anos, porque o atraso é muito grande".

Pedro Nuno Santos salientou a recuperação de material circulante (13 carruagens, 10 locomotivas e 5 automotoras até agora) e as contratação de 171 trabalhadores para a CP, lembrando que em curso estão projetos como a criação do centro de competências ferroviário, para o qual "queremos que indústria nacional ganhe competências e participe".

Sobre o plano ferroviário nacional, o ministro considerou ser "fundamental lançar um grande debate nacional", sendo o que o plano "será provado na Assembleia da República, será uma Lei da República", onde "vamos poder traduzir aquela que é a rede ferroviária que queremos para o país e dar um horizonte aos futuros ciclos de investimento".

Relativamente ao plano Ferrovia 2020, Pedro Nuno Santos voltou a reconhecer que houve atrasos, mas que eles hoje não existem.

A aposta na ferrovia dominou a intervenção inicial do Ministro @iestruturas_pt Pedro Nuno Santos na #audiçãoparlamentar regimental desta tarde na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação. Mais informação aqui??https://t.co/1h1sUfCoNy pic.twitter.com/NLJrvsq78I

"Neste momento estamos em condições de dizer que vamos concluir todo o Ferrovia 2020 dentro do prazo, em 2023", garantiu, frisando que só 19% do programa está ainda em projeto.

"O Ferrovia 2020 está a todo o vapor e nada aponta que venhamos a ter mais atrasos", afirmou o governante.