Dono da Gucci anseia tirar liderança à Louis Vuitton
O grupo Kering, dono da marca de luxo Gucci, registou um ano recorde em 2017. As receitas cresceram 27% para os 15,5 mil milhões de euros e o lucro operacional aumentou 56%, para os 2,95 mil milhões de euros.
PUB
"Tivemos um ano excepcional em 2017", reagiu o presidente François-Henri Pinault esta terça-feira, 13 de Fevereiro, em Paris. O desempenho é fortemente justificado pela Gucci, cuja dupla de criativos Marco Bizzarri e Alessandro Michele tem conduzido a marca nos últimos anos.
Pinault acredita que a Gucci pode um dia atingir a posição da rival Louis Vuitton, detido pela LVHM, o maior grupo de luxo no mundo. "O potencial da Gucci pode tornar-se o mesmo que o da Louis Vuitton, sim, ao longo do tempo. Porque não?", afirmou ao Financial Times.
PUB
O jornal britânico diz que esta é também uma provocação a Bernard Arnault, dono da Louis Vuitton, que tentou comprar a Gucci em 1999. A Kering, então conhecida como PPR, acabaria por levar a melhor.
A Kering, que integra outras marcas de luxo como Saint Laurent, Balenciaga ou Stella McCartney, tem procurado reposicionar-se apenas no mercado de luxo, depois de uma incursão no negócio de vestuário desportivo da Puma, de que irá sair.
PUB
A LVHM, grupo dono da Louis Vuitton, integra marcas como Christian Dior, Emilio Pucci, Fendi, Givenchi, Kenzo, Loewe ou Marc Jacobs.
A LVHM, grupo dono da Louis Vuitton, integra marcas como Christian Dior, Emilio Pucci, Fendi, Givenchi, Kenzo, Loewe ou Marc Jacobs.
Em 2017, o grupo registou receitas recorde de 42,6 mil milhões de euros, uma subida de 13%. O lucro atingiu os 8,3 mil milhões de euros, mais 18% em termos homólogos.
PUB
Saber mais sobre...
Saber mais luxo moda retalho Gucci Louis Vuitton Saint Laurent Kering Stella McCartney François-Henri Pinault Givenchi Kenzo Bernard ArnaultMais lidas
O Negócios recomenda