Quando abriu portas, em 1994, o Parque Aquático de Amarante tinha apenas duas piscinas, um chapinheiro e cinco escorregas. Hoje, tem cerca de duas dezenas de atrações aquáticas, incluindo sete piscinas, amplos espaços verdes, zonas de restauração e o alojamento local Aldeia do Tâmega.

Uma expansão impulsionada pelo grupo francês Looping, que adquiriu o parque aquático à Mota-Engil há sete anos, tendo desde então já investido neste seu ativo em Portugal mais de quatro milhões de euros, metade dos quais no ano passado, em novas atrações, infraestruturas e serviços.

Resultado: nas mãos do grupo Looping, a faturação do Parque Aquático de Amarante mais do que duplicou neste período, tendo fechado a temporada de 2024 com uma faturação recorde de cinco milhões de euros, valor superior em 300 mil euros face ao conseguido no ano anterior e contra os 2,3 milhões de euros registados em 2019.

Já o número de visitantes cresceu 65% face aos 140 mil registados no último ano antes da pandemia de covid-19.

“O Parque Aquático de Amarante atingiu a marca histórica de 230 mil visitantes em 2024, com 45% de novos visitantes. Este crescimento está muito acima da média dos últimos anos e reflete a capacidade do parque de se reinventar e atrair novos públicos, nacionais e internacionais”, afirma Hélder Silva, diretor-geral do Tâmega Parque, empresa detentora deste equipamento, em comunicado.

Mantendo o título de maior parque aquático de montanha da Península Ibérica, o de Amarante “emprega mais de 120 colaboradores durante os meses de pico da atividade”, tendo a nova temporada de verão arrancado a 30 de maio, devendo estar em funcionamento até 14 de setembro.

Este ano, o parque apresenta como novidades o sistema “fast pass” para acesso prioritário a escorregas, as novas “Cabanas VIP” com serviços exclusivos, um “barbecue bar” e a Ilha dos Piratas.

O grupo Lopping detém 18 parques em sete países europeus, incluindo marcas famosas como Isla Mágica (Espanha), Aqua Parc (Suíça) ou La Mer de Sable (França).