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Incêndios: Hotelaria e restauração pedem apoios para "época alta não ficar comprometida"

"Fortes quebras na procura turística" na sequência dos incêndios levam alojamento e restauração a reclamar ajuda "imediata", com forte componente a fundo perdido, às empresas afetadas.

Alojamento e restauração alertam para quebra na procura devido aos incêndios.
Alojamento e restauração alertam para quebra na procura devido aos incêndios. Paulo Duarte/Negócios
21 de Agosto de 2025 às 17:45

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) manifestou, esta quinta-feira, "profunda preocupação" com os "reflexos diretos" dos incêndios, que atingem sobretudo o norte e centro do país, exigindo ao Governo "apoio imediato" para as empresas afetadas pelas "fortes quebras na procura turística" sob pena de "a época alta ficar comprometida".

"O flagelo dos incêndios tem provocado cancelamentos de reservas e encerramentos de empresas, com quebras significativas na taxa de ocupação no alojamento e redução da procura em toda a atividade turística, comprometendo de forma séria a sustentabilidade dos negócios e dos postos de trabalho", adverte, num comunicado enviado às redações.

A AHRESP indica que, face a esta situação, se reuniu com o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Pedro Machado, a quem apresentou "propostas objetivas que permitem compensar as perdas já registadas e mitigar impactos futuros". Sendo que, "dada a especificidade destas perdas, os apoios devem assumir uma forte componente a fundo perdido", de modo a "garantir liquidez imediata às empresas", defende a AHRESP.

Os apoios devem assumir uma forte componente a fundo perdido. Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).

"O verão representa, tradicionalmente, o período mais importante para a atividade turística, sobretudo nos territórios de baixa densidade. Sem respostas rápidas e eficazes, os incêndios poderão comprometer não apenas a época alta de 2025, mas também a atratividade futura dos destinos afetados, com graves consequências para a economia local e nacional", argumenta.

Sem respostas rápidas e eficazes, os incêndios poderão comprometer não apenas a época alta de 2025. Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).
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