Facebook: "Adaptámo-nos mais rápido" à evolução da publicidade digital
A explosão dos vídeos nas redes sociais tem alterado o panorama dos media e da indústria publicitária. O papel das agências de publicidade está a "mudar drasticamente". O que víamos na série "Mad men" é mesmo algo do passado", apontou Maurice Levy, "chairman" e presidente executivo do grupo Publicis.
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"Hoje temos de juntar a tecnologia e a criatividade e isto é o que as agências estão a fazer", acrescentou durante a conferência dedicada à alteração do panorama publicitário com a revolução tecnológica que decorrer no Web Summit esta terça-feira, 8 de Novembro.
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Outra das principais alterações destacadas pelo director de marketing do Facebook, Gary Briggs, prende-se com a rapidez da adesão dos consumidores ao móvel.
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Uma opinião partilhada por Maurice Levy que apontou ainda "quando se manda uma mensagem queremos saber como as pessoas reagem. "E hoje", com a explosão do móvel, "conseguimos". Porquê? "Por causa dos dados" que o móvel permite obter sobre os consumidores. "Hoje conseguimos enviar a mensagem certa pelo canal certo com maior precisão", acrescentou.
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O responsável do Facebook referiu ainda que devido à quantidade de plataformas que os consumidores têm à sua disposição, o essencial para as marcas é saberem "como chamar a atenção das pessoas nos primeiros três segundos". "O target é cada vez mais importante".
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No campo dos media a explosão dos vídeos nas redes sociais também trouxe vantagens, segundo o director de marketing da Forbes, Tom Davis. "Os consumidores estão a consumir mais vídeos, é uma oportunidade para as empresas e as marcas contarem as suas histórias". Mas têm de seguir algumas regras.
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Como o "chairman" da Publicis alertou "não podemos pegar em vídeos feitos para cinema e publicar no mobile. Tem de adaptar-se a mensagem que se quer mandar para o dispositivo final. É preciso mudar a linguagem. É preciso mudar tudo", disse.
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E "se os Adblockers [bloqueadores de publicidade] estão a aumentar é porque a introdução do vídeo no mobile ainda não está no bom caminho. Está a ser intrusivo e é muito importante não alienar a relação com consumidor", detalhou.
Confrontados com o domínio do Google e do Facebook nas receitas publicitárias digitais, o director de marketing da Forbes respondeu que acredita que "há espaço para ambos", ou seja, quer para as gigantes tecnológicas como para os media.
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Já o responsável do Facebook começou por salientar que é necessário olhar para o negócio como um todo", e destacou que o Facebook e o Google "deram estes passos logo no início "da explosão digital". "O que é preciso é sermos rápidos e o Facebook e o Google adaptaram-se rápido", concluiu.
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