Dia mundial da poupança: E os incentivos à poupança?
No dia 31 de outubro os mealheiros estão em festa, ou então não, já que nem todos estão recheados. Depois de uma pandemia e de uma crise inflacionista, as reservas de poupança das famílias portuguesas foram afetadas. Mas os números indicam já uma recuperação da taxa de poupança. Um fundo de emergência para o curto prazo e um complemento para a reforma são dois tipos de poupança que deveria ter.
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Os portugueses são adeptos fervorosos do capital garantido e avessos ao risco. O atual cenário dos produtos de capital garantido é o seguinte: nos depósitos a prazo as taxas estão em queda (no início de outubro, 17 bancos cortaram as taxas), mas é o produto financeiro preferido dos portugueses e o montante aplicado em depósitos tem aumentado a cada mês; nos certificados de aforro, apesar das novidades recentes, o rendimento permanece sem qualquer alteração e a série F mantém-se pouco interessante, aliás, o montante aplicado em certificados de aforro tem diminuído desde o lançamento da série; nos planos poupança reforma, até ao fim do ano continuam a vigorar as medidas excecionais que permitem o resgate sem penalização, ou seja, foram dois anos em que muitos mealheiros destinados à reforma desapareceram para fazer face à crise da subida dos preços.
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