Fundos de investimento e ETF: Continuar a investir na China através de fundos e ETF
Em Washington, a China tem sido vista como a concorrente pela hegemonia global. Agora, com Trump, o nível do confronto comercial entre as duas potências poderá escalar. O desfecho é incerto, mas as ações chinesas negoceiam em níveis de valorização bastante atrativos.
- Partilhar artigo
- ...
As relações entre Washington e Pequim são tensas há anos. A ascensão progressiva da China, que passou de uma economia baseada na produção de baixo custo para uma economia orientada para a investigação e inovação, preocupa os EUA, que veem uma ameaça à sua posição dominante. Por um lado, Trump não é adepto de conflitos armados, o que deverá abrandar a retórica sobre Taiwan. Por outro, o confronto comercial será maior, mas Pequim poderá concentrar-se em encontrar consensos económicos. Embora Trump tenha prometido impor tarifas de 60% sobre as importações de produtos chineses, Pequim espera que as negociações possam ser mais pragmáticas. Além disso, a China lamenta a falta de reconhecimento, por parte dos Estados Unidos, da interdependência entre as suas cadeias de produção. Exemplos como a Apple e a Tesla mostram como as economias dos dois países estão profundamente integradas. Apesar das iniciativas norte-americanas para diversificar as fontes de abastecimento, o ecossistema chinês dificilmente será replicável noutras geografias. Neste contexto, Elon Musk, CEO da Tesla e conhecedor das interdependências económicas, pode desempenhar um papel nas relações sino-americanas.
Mais lidas