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Que tal um Banco Ético em Portugal?

A Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local (ANIMAR) quer implementar em Portugal um banco ético, à semelhança do Banco Popular Ético italiano, do britânico Co-Operative Bank ou do europeu Triodos Bank, fundado na Holanda em 1980 e que está hoje em países como Reino Unido, Bélgica e Espanha.

22 de Junho de 2009 às 08:00

A Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local (ANIMAR) quer implementar em Portugal um banco ético, à semelhança do Banco Popular Ético italiano, do britânico Co-Operative Bank ou do europeu Triodos Bank, fundado na Holanda em 1980 e que está hoje em países como Reino Unido, Bélgica e Espanha.

Mas o que é um banco ético? Distingue-se da banca tradicional pela natureza social dos projectos que financia, ou seja, utiliza uma espécie de filtro ético para seleccionar as empresas nas quais investe.

Por exemplo, os bancos éticos financiam projectos de carácter social e ambiental que promovam a integração de pessoas com deficiência ou apostem nas energias renováveis.

"No fundo, trata-se de um banco alternativo para quem quer ter a certeza que o seu dinheiro será aplicado em actividades que respeitem princípios éticos", salienta Rogério Roque Amaro, director da ANIMAR.

O repto de um banco ético em Portugal foi lançado em Peniche no mês passado durante MANIFesta - VII Assembleia, Feira e Festa do Desenvolvimento Local e da Economia Solidária.

"Criar este banco no País tem muitos obstáculos, até mesmo legais, implicando uma mudança de legislação e convencer o Banco de Portugal - que foi convidado a estar presente e não esteve - da sua importância face à falta de credibilidade das instituições. É uma luta que vamos prosseguir".

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