Bancos dizem que imposto sobre transacções ameaça retoma da economia
O Governo britânicos e o sueco distanciaram-se dos planos apresentados ontem pelos líderes das duas maiores economias da Europa. O porta-voz da associação de banqueiros britânica, Brian Mairs, diz que esse imposto seria, à semelhança do imposto de selo que já existe no país, transferido para os clientes.
Para o responsável o imposto só pode ser introduzido se for uma medida concertada globalmente já que, de outra forma, vai provocar “distorções” nos mercados financeiro.
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O Tesouro britânico disse que se o imposto for introduzido por apenas alguns países, o que vai acontecer é que as transacções abrangidas pelo imposto serão, simplesmente, transferidas para os países onde o imposto não exista.
A medida apresentada ontem pela chanceler alemã e pelo presidente francês destinava-se a ser introduzida em toda a Europa e vai ainda enfrentar a oposição do Governo britânico. Medidas de natureza fiscal só podem ser adoptadas em unanimidade, refere a Bloomberg.
“Sem detalhes práticos em termos de âmbito e de implementação isto deve ser tratado como retórica política, por enquanto”, disse o analistas do Oriel Securities, Mike Trippitt, à agência noticiosa Bloomberg. “A implementação é difícil”, acrescentou.
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O ministro das Finanças da Suécia, Peter Norman, disse que o imposto não deverá ajudar os esforços europeus para acalmar os mercados e, também, que a sua implementação teria de ser global. “Acho difícil saber como é que um imposto sobre transacções na União Europeia teria algum efeito positivo”, disse o ministro.
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