Certificados captam poupanças há seis meses consecutivos

Em setembro, os "stocks" de certificados de aforro e Tesouro subiram pelo sexto mês consecutivo para um total de 31.170,05 milhões de euros. A quebra no montante aplicado a certificados de Tesouro foi mais que compensada pelas entradas nos certificados de aforro.
certificados de aforro
Pedro Catarino
Leonor Mateus Ferreira 24 de Outubro de 2022 às 11:46

Os produtos de poupança do Estado estão mais atrativos, estando há seis meses consecutivos a captar o interesse das famílias. Em setembro, os "stocks" de certificados de aforro e do Tesouro subiram pelo sexto mês consecutivo para um total de 31.170,05 milhões de euros, mais 392,18 milhões de euros do que em agosto.

PUB

Os certificados de aforro têm sido os mais atrativos nos últimos meses graças à remuneração indexada à Euribor. O montante destes produtos subiu, em setembro, para 14.610,84 milhões euros, mais 701,82 milhões de euros do que em agosto.

Já no caso do "stock" de certificados do Tesouro houve uma redução para 16.559,21 euros, menos 309,64 milhões de euros do que no mês anterior. Esta tendência de quebra nos certificados do Tesouro, que tem sido verificada nos últimos meses, tem, contudo, sido mais que compensada pelo aumento nos certificados de aforro.

A atratividade destes produtos tem sido reforçada pela subida das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) e consequente aumento da Euribor.

PUB

Neste novo cenário, o Ministério das Finanças antecipa que, na totalidade do ano, "o financiamento líquido através de Certificados de Aforro deverá ascender a 3 mil milhões de euros, mais do que compensando a redução do financiamento através de Certificados do Tesouro em 1,6 mil milhões de euros."

Pub
Pub
Pub