Desemprego da Zona Euro e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia

A taxa de desemprego na Zona Euro foi de 6,2% em julho, o que representa uma descida de 0,2 pontos percentuais face a igual período do ano passado. A questão é se o número de pessoas desempregadas continuou a abrandar em agosto. Apesar de o Banco Central Europeu não ter o duplo mandato que inclui o pleno emprego, como a Reserva Federal, este é, mesmo assim, um indicador importante para avaliar a robustez das economias europeias.  

Vários sindicatos por França têm manifestações anti-austeridade e greves marcadas para esta quinta-feira. Os últimos protestos contra a austeridade resultaram, a 18 de setembro, em pelo menos três feridos e 140 detidos. As manifestações vão continuar apesar da queda do Governo liderado pelo primeiro-ministro François Bayrou, após a qual o Presidente de França recusou eleições antecipadas e nomeou um novo chefe do Executivo, que terá a difícil tarefa de tentar aprovar um orçamento de contenção de despesa. Esta quinta-feira são conhecidos os dados das contas públicas francesas referentes a agosto.            

A política monetária de ambos os lados do Atlântico estará em foco com os discursos de responsáveis do Banco Central Europeu e da Reserva Federal dos EUA. Na Europa, discursa o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, enquanto nos EUA a intervenção estará a cabo da presidente do banco da Reserva Federal de Dallas, Lorie Logan.              

Apesar de esta quinta-feira não deverem ser divulgados os habituais dados dos pedidos de subsídio de desemprego norte-americanos referentes à semana passada, uma das consequências da paralisação do governo federal dos EUA, deverão ser conhecidos outros números, como dos cortes de empregos da Challenger, divulgados por uma entidade privada. Também está na agenda o balanço da Reserva Federal dos EUA.    

A Benfica SAD comunicou no final de quarta-feira a aprovação da recompra de ações próprias em assembleia-geral, abrindo caminho para a elaboração de um programa de recompra que poderá ir até 10% do capital da SAD "encarnada", como já tinha sido admitido na apresentação dos resultados da SAD. A perspetiva de um programa de recompra e os resultados positivos de 34 milhões de euros levaram os títulos a máximos históricos em setembro.